"Que bobagem!" Pensei comigo mesmo quando abri os olhos preguiçosos. O sonho havia sido extremamente real. Espreguicei demoradamente; por fim levantei-me e tomei o rumo do banheiro. Espalhei a espuma pelo rosto, enquanto pensava no sonho. Escanhoei cuidadosamente a face, o queixo. Lavei-me. Escovei os dentes.
Parei em frente ao roupeiro e escolhi uma calça jeans escura. Peguei a camiseta polo azul. Abri o vidro da colônia e executei o ritual quase sagrado de me perfumar; no pescoço, nos pulsos, no peito: lembrei de que ela gosta de cheirar meu tórax, enquanto repousa sobre mim e sorri maliciosamente.
Tomei o caminho da porta já calçado e ganhei a rua.
Mais um dia de trabalho, o sol ainda baixo clareando as frias montanhas que repousam, mudas, atrás do lavradio. Resolvi caminhar até o trabalho e pensar no sonho que havia tido.
O que? Esqueci de falar sobre o que sonhei?
Verdade, quem sabe amanhã.
Beijo quente!
Apollo
Nenhum comentário:
Postar um comentário