terça-feira, 27 de agosto de 2013

O sonho

"Que bobagem!" Pensei comigo mesmo quando abri os olhos preguiçosos. O sonho havia sido extremamente real. Espreguicei demoradamente; por fim levantei-me e tomei o rumo do banheiro. Espalhei a espuma pelo rosto, enquanto pensava no sonho. Escanhoei cuidadosamente a face, o queixo. Lavei-me. Escovei os dentes.

Parei em frente ao roupeiro e escolhi uma calça jeans escura. Peguei a camiseta polo azul. Abri o vidro da colônia e executei o ritual quase sagrado de me perfumar; no pescoço, nos pulsos, no peito: lembrei de que ela gosta de cheirar meu tórax, enquanto repousa sobre mim e sorri maliciosamente.

Tomei o caminho da porta já calçado e ganhei a rua.

Mais um dia de trabalho, o sol ainda baixo clareando as frias montanhas que repousam, mudas, atrás do lavradio. Resolvi caminhar até o trabalho e pensar no sonho que havia tido.

O que? Esqueci de falar sobre o que sonhei?

Verdade, quem sabe amanhã.

Beijo quente!

Apollo


Nenhum comentário:

Postar um comentário