segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Segredos de um relacionamento agradável II

Cuidar da própria imagem é importante não só na relação a dois como também no mundo profissional. Muitas mulheres ainda cometem este erro: cuidar da aparência no começo da relação e relaxar depois de casada. Cuide de sua aparência, especialmente para você mesmo. Além de aumentar sua autoestima, vai contribuir para que seu marido/esposa mantenha aquela atração física por você.

Romances pretéritos que causaram dores, sofrimentos e outros dissabores devem permanecer onde estão: no passado. Não é admissível, por mais que exista uma certa tendência humana para isso, que se compare o parceiro de hoje com o parceiro de antes. Pessoas são únicas e sui generis. Toda comparação entre elas correrá o risco de serem destituídas de verdade. O que passou, passou. Se não for possível esquecer as dores do passado é aconselhável que se procure auxílio especializado.

Essa coisa de os dois cederem é muito importante. Uma das facetas disso é a negociação entre o casal. É uma capacidade primordial para a saúde da relação. Deve ser considerado os padrões de conduta e valores cultivados por cada um desde sua infância. Se um deles tem o hábito de almoçar todos os domingos em família e o outro não, isso deve ser negociado. Por exemplo: o casal pode ir almoçar na casa dos pais dela de 15 em 15 dias. Outro exemplo são as comemorações de fim de ano. Na casa dos pais de ambos é feita ceia de véspera de natal. Que a cada ano o casal vá confraternizar na casa de um dos pais. A relação é uma eterna negociação para que o amor e a vida compartilhada possam ser duradouros.

O que é tido pela sociedade como regra geral pode não se aplicar ao casal. É quase como um tabu que o casal deva se casar numa igreja, que a mulher não esteja grávida, que vivam juntos numa mesma casa, que durmam na mesma cama, que tenham filhos. Embora a construção de uma família típica surja basicamente da convivência sob o mesmo teto, isso não é regra geral. Conheço casais que dormem em quartos separados; que vivem muito bem em casas separadas. É certo que o casamento clássico sugere uma vida a dois sob o mesmo teto, mas e se o casal não conseguir fazer fluir com naturalidade uma situação dessas? Não seria melhor viver em casas separadas mesmo estando juntos do que se divorciarem? Fica para reflexão.

Diferenças existem entre o casal pelo simples fato de serem seres humanos. Casais que vivem em harmonia destacam os aspectos que têm em comum: “nós adoramos sair em fins de semana; nós gostamos muito de viajar”. De outro modo, os casais que não dão ênfase a isso só veem a metade vazia do copo. As diferenças sobrepõem aos pontos em comum. É o prenúncio da morte da relação. Busque e preserve os pontos em comum. Enfatize isso. As divergências vão surgir inevitavelmente, mas cabe ao casal procurar soluções para isso, assim o horizonte continua a ser visto pelos dois juntos.


Preservar amizades é importante na vida do casal. Se você tinha o hábito de almoçar ou jantar com amigos, mantenha isso. Caso seu par não concorde, é importante o diálogo para que seja percebida a necessidade de se manter relacionamentos interpessoais sadios. Conexões com outras pessoas são essenciais em vários aspectos de nossa vida. Ele gosta de ir no futebol de quarta a noite? Permita que isso continue. O casal precisa continuar a construir suas histórias com amigos.

domingo, 29 de dezembro de 2013

Segredos de um relacionamento agradável I

Penso que a harmonia e satisfação numa relação advém essencialmente mais de pequenos gestos e atitudes cotidianas do que de um esforço contínuo para a simetrização do convívio a dois. Casais bem sintonizados usam simples ações corriqueiras para serem felizes juntos. A lubricidade do começo da relação não dura a vida toda. No entanto, um convívio salutar, sem brigas constantes, é ingrediente essencial para manter aceso o interesse sexual. Se a vida a dois é agradável, é uma consequência natural que homem e mulher sintam-se bem um na companhia do outro e isso leva inevitavelmente a que um queira mais do outro na cama. A história mostra isso.

Outra coisa: ninguém muda o parceiro. Refiro-me à essência. Mas ceder um pouco pode ser suficiente para obter harmonia na intimidade e ainda incentivar o outro a fazer pequenos avanços em certas atitudes. Ambos ao cederem, criam uma atmosfera de harmonia e surge com o tempo um entrosamento natural entre o casal; as dissensões do começo vão dando lugar a um jeito muito peculiar que foi criado com o tempo.

Há que se ter em mente que problemas da relação não se resolvem na cama. O sexo é um momento de fortalecer o relacionamento, ter prazer, aumentar a intimidade do casal. Problemas se resolvem com conversas e ações. Resolver problemas na cama é o mesmo que querer costurar uma camisa sem linha na agulha.

Para resolver esses problemas é imprescindível que quem cometeu o erro peça desculpas. Isso denota humildade e vontade de reparar sua falta. Perdoar é tão importante quanto pedir perdão. Entretantoo, é pernicioso que seja sempre a mesma pessoa a pedir desculpas. Fica a sensação de que é apenas um dos dois que erra sempre, o que não é verdade na grande maioria das vezes. Se ocorre um deslize, é importante que haja a pronta reparação quando possível, e o pedido de perdão. Por outro lado é imperativo que os mesmos erros não sejam cometidos cotidianamente. Isso passa a ideia de que não há um esforço para melhorar. Perdoar o mesmo erro várias vezes desgasta qualquer relação. Ao superar o problema passe uma borracha nisso para evitar que volte a tomar lugar em conversas posteriores.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Raquel reaprende a transar [final]

O fim do casamento de Raquel trouxe muito sofrimento a ela. Demorou para que ela se adaptasse ao novo ritmo de vida. Sua filha acabara de ser matriculada no maternal e começaria as aulas em breve. Raquel continuava a praticar as lições do seu professor que sempre assinava os textos das aulas com um codinome: Carles. Raquel já havia pensado sobre ele; quem seria ele? Onde vivia? Ele seria formado em psicologia ou coisa parecida? Essas conjecturas não a levavam a lugar algum. Era um vórtice de pensamentos que sempre a trazia para o mesmo lugar.

Após passado o impacto inicial da separação, Raquel se interessou em aprender como fazer sexo oral. Ela havia feito apenas algumas vezes em seu ex-marido, mas trazia consigo um pensamento de que não havia o agradado. Ou será porque ele já não estava interessado em suas carícias e por isso não se importava? Ela não sabia. O que ela queria mesmo era acabar com aquele pensamento de que não sabia chupar um pênis de forma a enlouquecer um homem. De repente todos os pudores de Raquel e sua vida regrada e balizada em conceitos sociais, dava lugar a uma forma de pensar mais aberta, mais moderna. Ela pediu num e-mail que Carles lhe enviasse uma lição que ensinasse a prática do sexo oral. Ele respondeu o e-mail dizendo que não era possível de se aprender isso à distância. Que esse aprendizado requeria uma explicação acompanhada da prática simultânea. Raquel respondeu que não abria mão dessa “lição” porque queria ser uma mulher completa e impressionar o próximo homem que passasse em sua vida. Carles insistiu dizendo que a lição só podia ser ensinada realmente em pessoa, mas que não poderia fazer isso porque esse serviço não estava incluso no pacote adquirido por Raquel, além de ser contra seus princípios. A moça persistiu, fez manha e usou dos argumentos femininos que abaixam qualquer guarda. Disse que pagaria o quanto fosse preciso. Então, finalmente Carles acedeu ao pedido dela. O preço da “lição extra” seria duzentos reais além do custo da passagem e estadia de Carles na cidade de Raquel.

No outro dia, ele embarcaria para a cidade de Raquel que a essa altura já havia se arrependido totalmente de ter feito essa loucura. Enviar foto de lingerie tudo bem, trocar e-mails que falam sobre sexo, sobre penetração, posições sexuais e tudo do gênero era até aceitável por conta do propósito maior a que ela se dispunha. Pensou até que ele pudesse lhe ensinar os truques do sexo oral demonstrando numa banana ou mesmo assistindo a filmes pornôs. Mas era tarde. O encontro estava marcado e ele já estava a caminho de sua cidade. Como o desejo lhe consumia quase todas as energias, ela aceitou seu destino e passou a esperar o momento de encarar sua sorte. Marcaram de encontrar em uma lanchonete próxima à rodoviária e quando ele chegou ela já estava esperando. Quando Carles entrou na lanchonete olhou as mulheres que estavam sentadas ali e logo reconheceu Raquel que estava sentada a uma mesa, de costas para a porta. Ele a reconheceu pelo corpo, pela cintura, pelo quadril que havia visto tomado de desejo nas fotos que ela lhe enviara. Ele chegou perto da mesa e disse oi. Quando Raquel o olhou, sentiu uma rajada de tesão lhe percorrer as pernas indo morrer em seu púbis. Ele aparentava ter entre 35 e 40 anos, cabelos pouco grisalhos, rosto bem talhado. Ele era charmoso. Sentou-se e ela não havia respondido ao cumprimento dele ainda. Ele conduziu muito bem a situação. Deixou-a estar mais a vontade e perguntou-lhe se ela tinha certeza do que queria. Raquel respondeu um sim que não convenceria nem a uma criança, mas seus olhos faiscavam a todo momento. Ela tinha certeza de que queria aquilo, mas ainda não sabia. Depois de tomarem um café, levantaram-se e se dirigiram para o carro de Raquel. Ela havia preparado sua casa para a “aula”, mas Carles disse-lhe que o encontro era profissional e deveria ser num lugar impessoal. Foram a um motel. Ela estava explodindo por baixo da pequena calcinha que vestia. Já no motel, ele tomou um demorado banho, sentou-se na cama e falou para Raquel tirar a roupa. Ela se assustou e perguntou o motivo. Ele disse que não era para ela se assustar, porque o valor em dinheiro que a moça havia depositado antecipadamente na conta dele dava o direito apenas à “aula” de sexo oral. Disse que não aconteceria penetração; que pediu para ela ficar sem roupa para sentir estímulo e endurecer seu pênis. Raquel assim o fez. O corpo torneado, os quadris desenhados da jovem mulher fizeram com que o rapaz rapidamente ficasse com a arma em riste e deitasse na cama já tirando a toalha do corpo num só gesto. Raquel se viu frente a um pênis enorme, com a cabeça muito inchada. Ela ficou extasiada com aquela cena apesar do nervosismo. Calmamente ele pediu que ela fizesse o que sabia de sexo oral. Ela abocanhou aquela massa de carne sem nenhuma cerimônia, já tomada completamente de desejo. No início seu coração disparou e a sua respiração ofegante atrapalhou um pouco, mas rapidamente ela se controlou, se acalmou e mostrou o que sabia. De vez em quando retirava o pênis da boca e perguntava a Carles como estava seu desempenho, mas ele nada dizia. Apenas prestava atenção e emitia pequenos gemidos. Logo em seguida ele pediu para que ela parasse. Daí ele começou a explicar as nuances do sexo oral, as premissas, os locais onde o homem mais sentia desejo, o que ela poderia abusar mais, o vaivém, essas coisas. Raquel prestava muita atenção mesmo estando com aquele pinto enorme apontado em direção do seu umbigo. A vontade de sentar em cima daquilo era grande, mas ela precisava se controlar.

Ele explicava e pedia para que ela executasse. Ela errou algumas vezes, mas logo pegou o jeito. Quando ele disse que estava bom, que já sentia bem mais prazer, a moça começou a tornar os movimentos mais rápidos e retirou violentos gemidos daquele homem excitante. Ele segurou o quanto pôde para não gozar, mas não teve jeito; ele explodiu todo seu líquido na boca daquela mulher muito sensual. Ele também sentiu violento desejo de possuí-la ali mesmo, de rasgar-lhe as entranhas com seu potente instrumento. Mas ele era profissional e manteve a compostura.

Depois desse dia, Raquel começou a sair com alguns homens. E toda sua habilidade recém adquirida agradou a cada um deles. Acabou se casando com um rapaz que conhecera num restaurante mineiro. E Carles continuou sua trajetória de desnudar os caminhos do prazer a quem se dispusesse a querer aprender tão nobre arte.


[Fim]

Raquel reaprende a transar

Vida! Essa estranha professora que insiste em nos ensinar seguidamente, incessantemente. Seus mistérios são muito extensos, e em diversas medidas, muito incompreensíveis. Aprender a cada momento; lendo um bom livro, acessando sites interessantes, conversando com pessoas, ou... ou em várias outras oportunidades. Não existe limite para o aprendizado.
Seu nome era Raquel e tinha 30 anos. Era a filha mais nova de um total de 4 filhas. Casada desde os 18 anos, seu marido fora o único homem em sua vida. Casou-se grávida. Tinha uma filha de 4 anos a qual era a luz da casa.

Há dois anos, sua vida sexual havia esfriado consideravelmente. Quando seu marido a procurava na cama o ato era quase uma obrigação e por isso mesmo, de péssima qualidade. O fim de seu casamento era questão de tempo pelo que via no seu convívio com o marido, pois ele chegava sempre muito tarde em casa, não a elogiava embora em certas noites ela se esforçasse para estar bonita e chamar a atenção dele, que, como um autômato, nem via a beleza ainda fulgente da mulher de corpo até então bonito.

Raquel começou a imaginar coisas. Pensava que o marido tinha uma amante, aliás, que tinha diversas amantes. Pensava em sair de casa, mas havia sua filha que era muito apegada ao pai. Enfim, ela não se via feliz na relação, mas queria salvá-la mesmo assim.

Numa noite em que o marido estava trabalhando, ela recebeu a visita de Vânia, uma amiga de infância, e comentou com ela sobre as ondas de volúpia sem remédio que lhe afligiam e que não se apagavam com o simples toque dos próprios dedos. Vânia comentou que havia ouvido falar de um professor de desenvolvimento do desempenho sexual que dava dicas pela internet de como desenvolver as habilidades de uma mulher na cama. Vânia disse que uma amiga sua passou por um problema semelhante ao de Raquel e com algumas técnicas passadas via e-mail, pelo tal professor, aprendeu a tornar-se boa de cama, reconquistou o marido e salvou o casamento.  Raquel pensava consigo mesma que valia tudo para salvar seu casamento. Anotou o endereço do site do tal professor e depois que a amiga foi embora, correu para o computador e acessou o site. Leu as informações essenciais e fez o cadastro conforme as orientações na tela. Criou um e-mail secreto e escreveu para ele. Descreveu os problemas advindos de seu casamento. Pronto. Foi dormir ansiosa por colocar fim àquela situação insustentável. Torceu para que fosse respondida, para ser escolhida sua "aluna". 

Três noites depois ela recebeu um e-mail dele pedindo algumas informações de sua vida matrimonial e algumas fotos, inclusive de corpo inteiro, vestindo apenas lingerie. Tomada de certo receio de que suas fotos pudessem ser publicadas em sites pornográficos, enviou as informações solicitadas por ele, inclusive as fotos, apenas de lingerie, mas sem mostrar seu rosto. Como suas calcinhas eram grandes e mal mostravam seu bumbum, Raquel fez as fotos com uma calcinha da época de solteira. Uma minúscula calcinha preta, muito bonita e que deixava Raquel muito sensual.

Na noite seguinte ela recebeu um questionário por e-mail com algumas perguntas preliminares que tinham de ser respondidas com a mais pura verdade. Assim ela o fez. Toda noite ela recebia instruções contendo exercícios diversos para serem feitos à noite, antes de deitar-se. Como seu marido trabalharia no período noturno naquele mês, ela poderia fazer os exercícios sem problemas. Eles seriam feitos na cama e no chuveiro. Recebeu também instruções para adquirir alguns objetos em sex shop, para serem usados em alguns exercícios. Alguns deles tinham razão de ser, mas outros eram desprovidos de lógica, mesmo assim ela fez cada um deles. O resultado veio logo. Em três semanas Raquel começou a sentir uma coisa estranha dentro de si. Era uma chama que lhe consumia o corpo e sentia seu sexo queimar como fogo. Nesse dia experimentou um fortíssimo orgasmo durante a masturbação. Colocou em prática o que aprendera, mas o marido não parecia reagir. Talvez seu apetite sexual tivesse sumido definitivamente.

Finalmente um dia, seu marido chegou em casa e conversaram sobre o casamento, ambos se queixaram um do outro e não houve outra alternativa a não ser se separarem. A conversa foi dolorida demais e entenderam que para manter o respeito que ainda subsistia entre eles, seria melhor que morassem em casas separadas.

Com o fim do casamento, Raquel, que já se satisfazia sexualmente com seus próprios dedos, intensificou as masturbações no recôndito de seu quarto. Com as técnicas aprendidas, Raquel alcançava diversos orgasmos, mas ainda assim lhe faltava algo.




[continua]

Incidente com Dalila III

Os dias corriam tranquilos. Dalila era funcionária de um escritório de advocacia. Estava reservando dinheiro para abrir sua empresa de consultoria em vendas. Pontual e dedicada no trabalho, conseguia poupar parte de seu salário para seu ambicionado sonho. Joanita, secretária do mesmo escritório, invejava a posição profissional de Dalila, parecia que sua competência feria a secretária. Dalila suspeitava dos pensamentos da colega e sorria sem se importar: se já consegui angariar a inveja alheia vejo que meus tesouros estão aumentando.

Fernando era médico. Trabalhava com afinco para nutrir seu sonho em se tornar um grande cirurgião. Estudava sempre, ia a congressos, dava plantões no hospital da cidade. De fato, Dalila e Fernando formavam um casal que chamava a atenção dos amigos, dos colegas de trabalho.
 
Haveria uma festa de aniversário de Daniela, colega dos tempos de faculdade de Fernando. Ele teria a oportunidade de rever vários colegas e memorar aquela época em que eram tão jovens. A festa seria sábado a noite, e o clube da cidade havia sido reservado para a ocasião. Dalila acordou muito cedo no dia da festa. Fernando já estava acordado, mas ainda deitado, com seu lap top sobre o peito. Ele beijou a fronte da moça e abraçaram-se. A noite em que recebera a visita de Débora havia acontecido há duas semanas. Desde então Dalila pensava no ocorrido, sentia sensações ainda desconhecidas. Tinha vergonha disso e lutava para pensar em outra coisa toda vez que sua cabeça era tomada por aquelas lembranças.


Fernando apanhou Dalila no estúdio de maquiagem às sete da noite. A moça estava estonteante. Foram rapidamente para casa. Ela demorou como de costume para se arrumar. O rapaz, muito ansioso pela festa que os aguardava, não tirava os olhos do relógio. Cinquenta minutos! Dalila apareceu na sala de estar com um vestido preto até a altura dos joelhos, de tecido fino, que destacava a cintura da moça e seu volumoso bumbum. O decote era discreto. A pele morena da moça realçava a beleza do vestido e sua maquiagem e cabelo finalizavam aquela obra de arte. Fernando ficou boquiaberto. Desatou os mais desmedidos elogios à moça e deu-lhe um leve tapa no bumbum – gostosa – disse ele. A morena olhou-o através do espelho e sorriu maliciosamente.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Sexo no chuveiro

Quem nunca fantasiou transar no banheiro? Tomando uma ducha, com a gata ao lado, nua, corpo e cabelos molhados? Qual mulher nunca imaginou fazendo sexo oral no seu homem sob o chuveiro? Não é só a cama que tem seu glamour na hora do sexo. Além dela, a mesa da cozinha também nutre violentas fantasias, a lavanderia, o quintal, a piscina. Assim como o chuveiro. Há pessoas que não dispensam transar nesse local, ainda mais quando o banho a dois começa com um ensaboando o outro. O que vem depois você pode imaginar. 

Mesmo quem não tem prática de transar no chuveiro, por medo de escorregar e cair ou por causa da falta de conforto, pode usar sua imaginação e fantasiar as mil oportunidades e a fonte inesgotável de prazer que reside no ato de fazer sexo no chuveiro. A conta de energia elétrica? Ahh isso é outra história. Sempre existem alguns macetes para auxiliar os casais que querem se aventurar nesse tipo de fantasia, ou mesmo dar novas dicas para os que já são adeptos. Os apetrechos, por exemplo, são úteis para auxiliar no ato sexual e dar maior conforto. Apoios para os joelhos e cotovelos, esponjas e massageadores vibratórios são encontrados em materiais próprios para usar embaixo d'agua. Com os apoios é factível fazer sexo oral sem machucar os joelhos e com os suportes é possível se segurar para não escorregar durante a transa, podendo experimentar posições variadas. 

Uma dica importante é escolher a temperatura do chuveiro.  A água a uma temperatura de 45º C é muito quente para a pele e tira a sua oleosidade natural. Além disso, a água morna é mais propícia para estimular o desejo, pois permite a vasodilatação do sistema circulatório e dos órgãos genitais. Com a maior dilatação vascular, maior será a lubrificação vaginal e a ereção. Já a água quente demais pode baixar a pressão arterial.

Para auxiliar na lubrificação, evite condicionador, xampu ou sabonete, pois não funcionam como lubrificantes, já que podem causar alergias e coceiras, assim, o mais adequado é usar os produtos certos. Os melhores são os lubrificantes genitais a base de água, ideais para um sexo sem atrito, ainda mais no chuveiro, quando a água pode atrapalhar a penetração.

Tem gente que prefere transar no chuveiro para unir o útil ao agradável. É bem indicado para os casais que não possuem muita privacidade em casa, porque tem outras pessoas que moram ali. 

Use a água para o banho a dois para maliciar as preliminares. A penetração pode até ser prejudicada porque a água retira a lubrificação natural da mulher, então o chuveiro pode ser desligado para evitar esse contratempo. Agora cá entre nós, quem tem esse hábito sabe que é possível contornar esse revés fazendo com que a mulher se apoie com as mãos no registro de água e erga o quadril mantendo a parte do bumbum para fora do fluxo de água.

Que sua imaginação seja o fogo inapagável. Boa transa!

2x1

Eu sei que não posso chamar isso de coisa abjeta, nojenta, ou algo que se ligue à ideia de promiscuidade, permissividade exacerbada, nem nada do tipo, mas, na época em que saíamos, ela me dizia que era isso tudo e mais alguma coisa. Eu sei que é uma experiência diferente, algo que fascina os homens desde sempre. Tenho essa certeza. Já ela dizia que é perversão, uma espécie de fantasia masculina sem graça nenhuma, ou “sei lá que porra é essa”, dizia. No início era apenas os vídeos do computador. Clicávamos nas categorias, e víamos diversos vídeos do gênero. Algum comentário sempre rolava, mas sempre havia um riso de minha parte como que querendo dizer que era só uma brincadeira, que aquilo nunca iria acontecer realmente, que ela não levasse a sério. Cochichava sacanagens no ouvido dela na hora do sexo e percebia que ela ficava bem descontrolada e atingia o orgasmo com maior facilidade. Um dia acabei falando sério.  Laura saiu pela direita.

Nosso “lance” não andava muito bem das pernas naqueles meses. Chamo de lance porque não era namoro, mas também não éramos o que se chama popularmente de ficantes. Sei lá que nome cairia melhor para definir nossa relação. Havíamos alcançado o ápice e de pouco em pouco a coisa parecia degringolar. Laura continuava voraz no momento do prazer, mas logo depois se virava e dormia pesadamente demonstrando pouca predisposição ao sexo repetido. Entretanto minha ereção não mudou. Meu pênis continuava duro como um aço quando a via pelada. Ainda metia impetuosamente e a via gozar repetidas vezes. Mas, sinceramente aquela fantasia tomava conta de nós dois inconscientemente. Eu já considerava pouco nossa atividade sexual, mas nosso sentimento tão bonito e mágico nos fazia pensar formas de salvar a relação e sermos finalmente namorados.

Os últimos dias que a fiz gozar mais violentamente foram aqueles que antecederam o anal. Toda aquela expectativa que criei a fazia bufar. Eu a pegava com força pela cintura, a subjugava, coisa que adoro. O anal mesmo, adorei. Ela ficou tensa, mas só na primeira vez. E mesmo assim só nas primeiras estocadas. Depois passou a dançar com o quadril da mesma forma majestosa que rebolava quando era penetrada pela frente. Lembro que ela comentou algo sobre usar o chuveirinho, mas no dia da primeira vez, isso nem passou pela cabeça dela, embora ainda houvesse o medo de sujar tudo. Ela gostou, eu sei. Embora tenha demorado certo tempo para admitir. Eu adorava aquela coisa extremamente apertada, quente. Esse instinto deve ser mesmo milenar e até os homens das cavernas deviam praticar o anal com suas mulheres. Ela me dizia que era uma espécie de demarcação de território, apenas uma conquista, assim como fincar uma bandeira no cume de uma montanha inexplorada.

A proposta que lhe fiz, de forma séria e solene lhe pareceu absurda, pois apesar de fantasiarmos outra mulher em nossa cama, ela nunca havia pensado seriamente em dividir seu homem com ninguém, ainda mais com a amiga do seu homem. Quando disse o nome de minha amiga ela assustou. Ficou séria uns dois minutos e sem pronunciar palavra. Minha amiga é alta, rosto bonito, bumbum enorme e cintura fina. Seios pequenos. Ela ficou pensativa e me perguntou se eu queria realmente aquilo. Respondi-lhe que ela é quem queria ainda mais, mas não admitia nem para ela mesma. Percebi enfim que ela achou tentadora a proposta vista por este lado tão sexy e aceitou. Por mais que não desse importância, não saía da minha cabeça a imagem das duas nuas, se masturbando e fazendo cara de tesão. Nunca fui um pervertido sexual. Confesso. No entanto, penso que algumas regras que se referem ao sexo podem ser muito subjetivas e aplicáveis apenas a casais que se dispõem a experimentar coisas menos convencionais. Mas logo depois ela frisou bem: não quero saber de praticar sexo a três tendo outro homem conosco. Concordei com ela. Ela sorriu e transamos como há muito tempo não transávamos.

Combinamos o dia, e foi ela quem falou com minha amiga. Helen era uma amiga de faculdade, discreta, era a CDF da turma. Gostava de relacionamentos curtos e sem compromisso. Como era muito bonita, chamava a atenção fácil e por isso não gostava de se apegar a ninguém. Eu nunca havia transado com ela. Rolou apenas um beijo numa festa da faculdade, mas naquela noite ela estava com um carinha do 1º ano e o beijo aconteceu quando ela foi ao banheiro. Peguei no braço dela, e meio tontos, nos beijamos no corredor da boate. Não rolou mais nada. Depois disso, Helen sempre me olhava com cara de tarada, mas como eu namorava a Aline na época, ela sempre me respeitou.

Laura falou com Helen no escritório que esta trabalhava. Ela estava nervosa, tremendo. Desceu do carro e entrou lá decidida. Falou com Helen que tinha um trabalho para ela e que precisava acertar os detalhes durante um café. Numa lanchonete em frente ao escritório, as duas conversaram por uns 10 minutos. Quando Laura voltou para o carro, olhou-me com os olhos arregalados e me disse: vai ser sábado.

Confesso que tremi o corpo todo. Por mais que eu estivesse ciente de que estávamos arquitetando aquilo tudo, parece que só naquele momento me dei conta de que aquilo realmente ia acontecer e por isso talvez nem passou pela minha cabeça perguntar qual o argumento que ela tinha usado para convencer Helen tão rapidamente.

No dia combinado já havíamos brigado tanto que pensei em desistir. Mas ela parou seu carro, antes do horário combinado, no portão da minha casa e buzinou. Havia comprado uma calcinha ousada, vermelha. Linda! Ficou um tesão vestida com ela. “Este não é o homem que eu conheci” – disse-me ela. Sorri e levei como um elogio. Laura me deixou em sua casa e foi buscar Helen. As duas chegaram quarenta minutos depois. Helen estava muito bonita, usando todos os artifícios de sedução disponíveis no mercado. Bateu um tesão enorme em nós três. Era visível, tão evidente quanto a tentativa de Laura nos deixar à vontade, por isso eu quem as deixou à vontade, pois fui ao banheiro enquanto elas bebericavam procurando esconder a tensão entre elas, mas depois de alguns minutos já se laçavam em longos olhares.

Estava lá no espelho da sala a verdade: duas lindas mulheres se olhando, se medindo e prevendo o que aconteceria naquele cômodo dentro em pouco.

Quando voltei do banheiro, Laura comentou com Helen:

- Ele tá achando que vai comer a gente assim, de uma vez só. Coitado.

Eu devo ter feito uma cara danada de espanto, porque as duas riram demais. Olhei sobre a mesa e vi já havia duas garrafas de champanhe abertas; uma delas já estava vazia e a outra pouco acima da metade. Sentei no sofá e respondi-lhes como quem não está dando muita atenção: “eu acho que vocês tem coisa mais interessante para fazer entre vocês primeiro.”

Parece que foi uma bandeirada de largada para a sacanagem. Ambas se olharam e trocaram um violento beijo de língua. Foi uma cena muito excitante. Fiquei ali, sentado no sofá, vendo aquelas duas gatas se pegando e se curtindo. 

Minha hora chegaria...