segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Segredos de um relacionamento agradável II

Cuidar da própria imagem é importante não só na relação a dois como também no mundo profissional. Muitas mulheres ainda cometem este erro: cuidar da aparência no começo da relação e relaxar depois de casada. Cuide de sua aparência, especialmente para você mesmo. Além de aumentar sua autoestima, vai contribuir para que seu marido/esposa mantenha aquela atração física por você.

Romances pretéritos que causaram dores, sofrimentos e outros dissabores devem permanecer onde estão: no passado. Não é admissível, por mais que exista uma certa tendência humana para isso, que se compare o parceiro de hoje com o parceiro de antes. Pessoas são únicas e sui generis. Toda comparação entre elas correrá o risco de serem destituídas de verdade. O que passou, passou. Se não for possível esquecer as dores do passado é aconselhável que se procure auxílio especializado.

Essa coisa de os dois cederem é muito importante. Uma das facetas disso é a negociação entre o casal. É uma capacidade primordial para a saúde da relação. Deve ser considerado os padrões de conduta e valores cultivados por cada um desde sua infância. Se um deles tem o hábito de almoçar todos os domingos em família e o outro não, isso deve ser negociado. Por exemplo: o casal pode ir almoçar na casa dos pais dela de 15 em 15 dias. Outro exemplo são as comemorações de fim de ano. Na casa dos pais de ambos é feita ceia de véspera de natal. Que a cada ano o casal vá confraternizar na casa de um dos pais. A relação é uma eterna negociação para que o amor e a vida compartilhada possam ser duradouros.

O que é tido pela sociedade como regra geral pode não se aplicar ao casal. É quase como um tabu que o casal deva se casar numa igreja, que a mulher não esteja grávida, que vivam juntos numa mesma casa, que durmam na mesma cama, que tenham filhos. Embora a construção de uma família típica surja basicamente da convivência sob o mesmo teto, isso não é regra geral. Conheço casais que dormem em quartos separados; que vivem muito bem em casas separadas. É certo que o casamento clássico sugere uma vida a dois sob o mesmo teto, mas e se o casal não conseguir fazer fluir com naturalidade uma situação dessas? Não seria melhor viver em casas separadas mesmo estando juntos do que se divorciarem? Fica para reflexão.

Diferenças existem entre o casal pelo simples fato de serem seres humanos. Casais que vivem em harmonia destacam os aspectos que têm em comum: “nós adoramos sair em fins de semana; nós gostamos muito de viajar”. De outro modo, os casais que não dão ênfase a isso só veem a metade vazia do copo. As diferenças sobrepõem aos pontos em comum. É o prenúncio da morte da relação. Busque e preserve os pontos em comum. Enfatize isso. As divergências vão surgir inevitavelmente, mas cabe ao casal procurar soluções para isso, assim o horizonte continua a ser visto pelos dois juntos.


Preservar amizades é importante na vida do casal. Se você tinha o hábito de almoçar ou jantar com amigos, mantenha isso. Caso seu par não concorde, é importante o diálogo para que seja percebida a necessidade de se manter relacionamentos interpessoais sadios. Conexões com outras pessoas são essenciais em vários aspectos de nossa vida. Ele gosta de ir no futebol de quarta a noite? Permita que isso continue. O casal precisa continuar a construir suas histórias com amigos.

domingo, 29 de dezembro de 2013

Segredos de um relacionamento agradável I

Penso que a harmonia e satisfação numa relação advém essencialmente mais de pequenos gestos e atitudes cotidianas do que de um esforço contínuo para a simetrização do convívio a dois. Casais bem sintonizados usam simples ações corriqueiras para serem felizes juntos. A lubricidade do começo da relação não dura a vida toda. No entanto, um convívio salutar, sem brigas constantes, é ingrediente essencial para manter aceso o interesse sexual. Se a vida a dois é agradável, é uma consequência natural que homem e mulher sintam-se bem um na companhia do outro e isso leva inevitavelmente a que um queira mais do outro na cama. A história mostra isso.

Outra coisa: ninguém muda o parceiro. Refiro-me à essência. Mas ceder um pouco pode ser suficiente para obter harmonia na intimidade e ainda incentivar o outro a fazer pequenos avanços em certas atitudes. Ambos ao cederem, criam uma atmosfera de harmonia e surge com o tempo um entrosamento natural entre o casal; as dissensões do começo vão dando lugar a um jeito muito peculiar que foi criado com o tempo.

Há que se ter em mente que problemas da relação não se resolvem na cama. O sexo é um momento de fortalecer o relacionamento, ter prazer, aumentar a intimidade do casal. Problemas se resolvem com conversas e ações. Resolver problemas na cama é o mesmo que querer costurar uma camisa sem linha na agulha.

Para resolver esses problemas é imprescindível que quem cometeu o erro peça desculpas. Isso denota humildade e vontade de reparar sua falta. Perdoar é tão importante quanto pedir perdão. Entretantoo, é pernicioso que seja sempre a mesma pessoa a pedir desculpas. Fica a sensação de que é apenas um dos dois que erra sempre, o que não é verdade na grande maioria das vezes. Se ocorre um deslize, é importante que haja a pronta reparação quando possível, e o pedido de perdão. Por outro lado é imperativo que os mesmos erros não sejam cometidos cotidianamente. Isso passa a ideia de que não há um esforço para melhorar. Perdoar o mesmo erro várias vezes desgasta qualquer relação. Ao superar o problema passe uma borracha nisso para evitar que volte a tomar lugar em conversas posteriores.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Raquel reaprende a transar [final]

O fim do casamento de Raquel trouxe muito sofrimento a ela. Demorou para que ela se adaptasse ao novo ritmo de vida. Sua filha acabara de ser matriculada no maternal e começaria as aulas em breve. Raquel continuava a praticar as lições do seu professor que sempre assinava os textos das aulas com um codinome: Carles. Raquel já havia pensado sobre ele; quem seria ele? Onde vivia? Ele seria formado em psicologia ou coisa parecida? Essas conjecturas não a levavam a lugar algum. Era um vórtice de pensamentos que sempre a trazia para o mesmo lugar.

Após passado o impacto inicial da separação, Raquel se interessou em aprender como fazer sexo oral. Ela havia feito apenas algumas vezes em seu ex-marido, mas trazia consigo um pensamento de que não havia o agradado. Ou será porque ele já não estava interessado em suas carícias e por isso não se importava? Ela não sabia. O que ela queria mesmo era acabar com aquele pensamento de que não sabia chupar um pênis de forma a enlouquecer um homem. De repente todos os pudores de Raquel e sua vida regrada e balizada em conceitos sociais, dava lugar a uma forma de pensar mais aberta, mais moderna. Ela pediu num e-mail que Carles lhe enviasse uma lição que ensinasse a prática do sexo oral. Ele respondeu o e-mail dizendo que não era possível de se aprender isso à distância. Que esse aprendizado requeria uma explicação acompanhada da prática simultânea. Raquel respondeu que não abria mão dessa “lição” porque queria ser uma mulher completa e impressionar o próximo homem que passasse em sua vida. Carles insistiu dizendo que a lição só podia ser ensinada realmente em pessoa, mas que não poderia fazer isso porque esse serviço não estava incluso no pacote adquirido por Raquel, além de ser contra seus princípios. A moça persistiu, fez manha e usou dos argumentos femininos que abaixam qualquer guarda. Disse que pagaria o quanto fosse preciso. Então, finalmente Carles acedeu ao pedido dela. O preço da “lição extra” seria duzentos reais além do custo da passagem e estadia de Carles na cidade de Raquel.

No outro dia, ele embarcaria para a cidade de Raquel que a essa altura já havia se arrependido totalmente de ter feito essa loucura. Enviar foto de lingerie tudo bem, trocar e-mails que falam sobre sexo, sobre penetração, posições sexuais e tudo do gênero era até aceitável por conta do propósito maior a que ela se dispunha. Pensou até que ele pudesse lhe ensinar os truques do sexo oral demonstrando numa banana ou mesmo assistindo a filmes pornôs. Mas era tarde. O encontro estava marcado e ele já estava a caminho de sua cidade. Como o desejo lhe consumia quase todas as energias, ela aceitou seu destino e passou a esperar o momento de encarar sua sorte. Marcaram de encontrar em uma lanchonete próxima à rodoviária e quando ele chegou ela já estava esperando. Quando Carles entrou na lanchonete olhou as mulheres que estavam sentadas ali e logo reconheceu Raquel que estava sentada a uma mesa, de costas para a porta. Ele a reconheceu pelo corpo, pela cintura, pelo quadril que havia visto tomado de desejo nas fotos que ela lhe enviara. Ele chegou perto da mesa e disse oi. Quando Raquel o olhou, sentiu uma rajada de tesão lhe percorrer as pernas indo morrer em seu púbis. Ele aparentava ter entre 35 e 40 anos, cabelos pouco grisalhos, rosto bem talhado. Ele era charmoso. Sentou-se e ela não havia respondido ao cumprimento dele ainda. Ele conduziu muito bem a situação. Deixou-a estar mais a vontade e perguntou-lhe se ela tinha certeza do que queria. Raquel respondeu um sim que não convenceria nem a uma criança, mas seus olhos faiscavam a todo momento. Ela tinha certeza de que queria aquilo, mas ainda não sabia. Depois de tomarem um café, levantaram-se e se dirigiram para o carro de Raquel. Ela havia preparado sua casa para a “aula”, mas Carles disse-lhe que o encontro era profissional e deveria ser num lugar impessoal. Foram a um motel. Ela estava explodindo por baixo da pequena calcinha que vestia. Já no motel, ele tomou um demorado banho, sentou-se na cama e falou para Raquel tirar a roupa. Ela se assustou e perguntou o motivo. Ele disse que não era para ela se assustar, porque o valor em dinheiro que a moça havia depositado antecipadamente na conta dele dava o direito apenas à “aula” de sexo oral. Disse que não aconteceria penetração; que pediu para ela ficar sem roupa para sentir estímulo e endurecer seu pênis. Raquel assim o fez. O corpo torneado, os quadris desenhados da jovem mulher fizeram com que o rapaz rapidamente ficasse com a arma em riste e deitasse na cama já tirando a toalha do corpo num só gesto. Raquel se viu frente a um pênis enorme, com a cabeça muito inchada. Ela ficou extasiada com aquela cena apesar do nervosismo. Calmamente ele pediu que ela fizesse o que sabia de sexo oral. Ela abocanhou aquela massa de carne sem nenhuma cerimônia, já tomada completamente de desejo. No início seu coração disparou e a sua respiração ofegante atrapalhou um pouco, mas rapidamente ela se controlou, se acalmou e mostrou o que sabia. De vez em quando retirava o pênis da boca e perguntava a Carles como estava seu desempenho, mas ele nada dizia. Apenas prestava atenção e emitia pequenos gemidos. Logo em seguida ele pediu para que ela parasse. Daí ele começou a explicar as nuances do sexo oral, as premissas, os locais onde o homem mais sentia desejo, o que ela poderia abusar mais, o vaivém, essas coisas. Raquel prestava muita atenção mesmo estando com aquele pinto enorme apontado em direção do seu umbigo. A vontade de sentar em cima daquilo era grande, mas ela precisava se controlar.

Ele explicava e pedia para que ela executasse. Ela errou algumas vezes, mas logo pegou o jeito. Quando ele disse que estava bom, que já sentia bem mais prazer, a moça começou a tornar os movimentos mais rápidos e retirou violentos gemidos daquele homem excitante. Ele segurou o quanto pôde para não gozar, mas não teve jeito; ele explodiu todo seu líquido na boca daquela mulher muito sensual. Ele também sentiu violento desejo de possuí-la ali mesmo, de rasgar-lhe as entranhas com seu potente instrumento. Mas ele era profissional e manteve a compostura.

Depois desse dia, Raquel começou a sair com alguns homens. E toda sua habilidade recém adquirida agradou a cada um deles. Acabou se casando com um rapaz que conhecera num restaurante mineiro. E Carles continuou sua trajetória de desnudar os caminhos do prazer a quem se dispusesse a querer aprender tão nobre arte.


[Fim]

Raquel reaprende a transar

Vida! Essa estranha professora que insiste em nos ensinar seguidamente, incessantemente. Seus mistérios são muito extensos, e em diversas medidas, muito incompreensíveis. Aprender a cada momento; lendo um bom livro, acessando sites interessantes, conversando com pessoas, ou... ou em várias outras oportunidades. Não existe limite para o aprendizado.
Seu nome era Raquel e tinha 30 anos. Era a filha mais nova de um total de 4 filhas. Casada desde os 18 anos, seu marido fora o único homem em sua vida. Casou-se grávida. Tinha uma filha de 4 anos a qual era a luz da casa.

Há dois anos, sua vida sexual havia esfriado consideravelmente. Quando seu marido a procurava na cama o ato era quase uma obrigação e por isso mesmo, de péssima qualidade. O fim de seu casamento era questão de tempo pelo que via no seu convívio com o marido, pois ele chegava sempre muito tarde em casa, não a elogiava embora em certas noites ela se esforçasse para estar bonita e chamar a atenção dele, que, como um autômato, nem via a beleza ainda fulgente da mulher de corpo até então bonito.

Raquel começou a imaginar coisas. Pensava que o marido tinha uma amante, aliás, que tinha diversas amantes. Pensava em sair de casa, mas havia sua filha que era muito apegada ao pai. Enfim, ela não se via feliz na relação, mas queria salvá-la mesmo assim.

Numa noite em que o marido estava trabalhando, ela recebeu a visita de Vânia, uma amiga de infância, e comentou com ela sobre as ondas de volúpia sem remédio que lhe afligiam e que não se apagavam com o simples toque dos próprios dedos. Vânia comentou que havia ouvido falar de um professor de desenvolvimento do desempenho sexual que dava dicas pela internet de como desenvolver as habilidades de uma mulher na cama. Vânia disse que uma amiga sua passou por um problema semelhante ao de Raquel e com algumas técnicas passadas via e-mail, pelo tal professor, aprendeu a tornar-se boa de cama, reconquistou o marido e salvou o casamento.  Raquel pensava consigo mesma que valia tudo para salvar seu casamento. Anotou o endereço do site do tal professor e depois que a amiga foi embora, correu para o computador e acessou o site. Leu as informações essenciais e fez o cadastro conforme as orientações na tela. Criou um e-mail secreto e escreveu para ele. Descreveu os problemas advindos de seu casamento. Pronto. Foi dormir ansiosa por colocar fim àquela situação insustentável. Torceu para que fosse respondida, para ser escolhida sua "aluna". 

Três noites depois ela recebeu um e-mail dele pedindo algumas informações de sua vida matrimonial e algumas fotos, inclusive de corpo inteiro, vestindo apenas lingerie. Tomada de certo receio de que suas fotos pudessem ser publicadas em sites pornográficos, enviou as informações solicitadas por ele, inclusive as fotos, apenas de lingerie, mas sem mostrar seu rosto. Como suas calcinhas eram grandes e mal mostravam seu bumbum, Raquel fez as fotos com uma calcinha da época de solteira. Uma minúscula calcinha preta, muito bonita e que deixava Raquel muito sensual.

Na noite seguinte ela recebeu um questionário por e-mail com algumas perguntas preliminares que tinham de ser respondidas com a mais pura verdade. Assim ela o fez. Toda noite ela recebia instruções contendo exercícios diversos para serem feitos à noite, antes de deitar-se. Como seu marido trabalharia no período noturno naquele mês, ela poderia fazer os exercícios sem problemas. Eles seriam feitos na cama e no chuveiro. Recebeu também instruções para adquirir alguns objetos em sex shop, para serem usados em alguns exercícios. Alguns deles tinham razão de ser, mas outros eram desprovidos de lógica, mesmo assim ela fez cada um deles. O resultado veio logo. Em três semanas Raquel começou a sentir uma coisa estranha dentro de si. Era uma chama que lhe consumia o corpo e sentia seu sexo queimar como fogo. Nesse dia experimentou um fortíssimo orgasmo durante a masturbação. Colocou em prática o que aprendera, mas o marido não parecia reagir. Talvez seu apetite sexual tivesse sumido definitivamente.

Finalmente um dia, seu marido chegou em casa e conversaram sobre o casamento, ambos se queixaram um do outro e não houve outra alternativa a não ser se separarem. A conversa foi dolorida demais e entenderam que para manter o respeito que ainda subsistia entre eles, seria melhor que morassem em casas separadas.

Com o fim do casamento, Raquel, que já se satisfazia sexualmente com seus próprios dedos, intensificou as masturbações no recôndito de seu quarto. Com as técnicas aprendidas, Raquel alcançava diversos orgasmos, mas ainda assim lhe faltava algo.




[continua]

Incidente com Dalila III

Os dias corriam tranquilos. Dalila era funcionária de um escritório de advocacia. Estava reservando dinheiro para abrir sua empresa de consultoria em vendas. Pontual e dedicada no trabalho, conseguia poupar parte de seu salário para seu ambicionado sonho. Joanita, secretária do mesmo escritório, invejava a posição profissional de Dalila, parecia que sua competência feria a secretária. Dalila suspeitava dos pensamentos da colega e sorria sem se importar: se já consegui angariar a inveja alheia vejo que meus tesouros estão aumentando.

Fernando era médico. Trabalhava com afinco para nutrir seu sonho em se tornar um grande cirurgião. Estudava sempre, ia a congressos, dava plantões no hospital da cidade. De fato, Dalila e Fernando formavam um casal que chamava a atenção dos amigos, dos colegas de trabalho.
 
Haveria uma festa de aniversário de Daniela, colega dos tempos de faculdade de Fernando. Ele teria a oportunidade de rever vários colegas e memorar aquela época em que eram tão jovens. A festa seria sábado a noite, e o clube da cidade havia sido reservado para a ocasião. Dalila acordou muito cedo no dia da festa. Fernando já estava acordado, mas ainda deitado, com seu lap top sobre o peito. Ele beijou a fronte da moça e abraçaram-se. A noite em que recebera a visita de Débora havia acontecido há duas semanas. Desde então Dalila pensava no ocorrido, sentia sensações ainda desconhecidas. Tinha vergonha disso e lutava para pensar em outra coisa toda vez que sua cabeça era tomada por aquelas lembranças.


Fernando apanhou Dalila no estúdio de maquiagem às sete da noite. A moça estava estonteante. Foram rapidamente para casa. Ela demorou como de costume para se arrumar. O rapaz, muito ansioso pela festa que os aguardava, não tirava os olhos do relógio. Cinquenta minutos! Dalila apareceu na sala de estar com um vestido preto até a altura dos joelhos, de tecido fino, que destacava a cintura da moça e seu volumoso bumbum. O decote era discreto. A pele morena da moça realçava a beleza do vestido e sua maquiagem e cabelo finalizavam aquela obra de arte. Fernando ficou boquiaberto. Desatou os mais desmedidos elogios à moça e deu-lhe um leve tapa no bumbum – gostosa – disse ele. A morena olhou-o através do espelho e sorriu maliciosamente.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Sexo no chuveiro

Quem nunca fantasiou transar no banheiro? Tomando uma ducha, com a gata ao lado, nua, corpo e cabelos molhados? Qual mulher nunca imaginou fazendo sexo oral no seu homem sob o chuveiro? Não é só a cama que tem seu glamour na hora do sexo. Além dela, a mesa da cozinha também nutre violentas fantasias, a lavanderia, o quintal, a piscina. Assim como o chuveiro. Há pessoas que não dispensam transar nesse local, ainda mais quando o banho a dois começa com um ensaboando o outro. O que vem depois você pode imaginar. 

Mesmo quem não tem prática de transar no chuveiro, por medo de escorregar e cair ou por causa da falta de conforto, pode usar sua imaginação e fantasiar as mil oportunidades e a fonte inesgotável de prazer que reside no ato de fazer sexo no chuveiro. A conta de energia elétrica? Ahh isso é outra história. Sempre existem alguns macetes para auxiliar os casais que querem se aventurar nesse tipo de fantasia, ou mesmo dar novas dicas para os que já são adeptos. Os apetrechos, por exemplo, são úteis para auxiliar no ato sexual e dar maior conforto. Apoios para os joelhos e cotovelos, esponjas e massageadores vibratórios são encontrados em materiais próprios para usar embaixo d'agua. Com os apoios é factível fazer sexo oral sem machucar os joelhos e com os suportes é possível se segurar para não escorregar durante a transa, podendo experimentar posições variadas. 

Uma dica importante é escolher a temperatura do chuveiro.  A água a uma temperatura de 45º C é muito quente para a pele e tira a sua oleosidade natural. Além disso, a água morna é mais propícia para estimular o desejo, pois permite a vasodilatação do sistema circulatório e dos órgãos genitais. Com a maior dilatação vascular, maior será a lubrificação vaginal e a ereção. Já a água quente demais pode baixar a pressão arterial.

Para auxiliar na lubrificação, evite condicionador, xampu ou sabonete, pois não funcionam como lubrificantes, já que podem causar alergias e coceiras, assim, o mais adequado é usar os produtos certos. Os melhores são os lubrificantes genitais a base de água, ideais para um sexo sem atrito, ainda mais no chuveiro, quando a água pode atrapalhar a penetração.

Tem gente que prefere transar no chuveiro para unir o útil ao agradável. É bem indicado para os casais que não possuem muita privacidade em casa, porque tem outras pessoas que moram ali. 

Use a água para o banho a dois para maliciar as preliminares. A penetração pode até ser prejudicada porque a água retira a lubrificação natural da mulher, então o chuveiro pode ser desligado para evitar esse contratempo. Agora cá entre nós, quem tem esse hábito sabe que é possível contornar esse revés fazendo com que a mulher se apoie com as mãos no registro de água e erga o quadril mantendo a parte do bumbum para fora do fluxo de água.

Que sua imaginação seja o fogo inapagável. Boa transa!

2x1

Eu sei que não posso chamar isso de coisa abjeta, nojenta, ou algo que se ligue à ideia de promiscuidade, permissividade exacerbada, nem nada do tipo, mas, na época em que saíamos, ela me dizia que era isso tudo e mais alguma coisa. Eu sei que é uma experiência diferente, algo que fascina os homens desde sempre. Tenho essa certeza. Já ela dizia que é perversão, uma espécie de fantasia masculina sem graça nenhuma, ou “sei lá que porra é essa”, dizia. No início era apenas os vídeos do computador. Clicávamos nas categorias, e víamos diversos vídeos do gênero. Algum comentário sempre rolava, mas sempre havia um riso de minha parte como que querendo dizer que era só uma brincadeira, que aquilo nunca iria acontecer realmente, que ela não levasse a sério. Cochichava sacanagens no ouvido dela na hora do sexo e percebia que ela ficava bem descontrolada e atingia o orgasmo com maior facilidade. Um dia acabei falando sério.  Laura saiu pela direita.

Nosso “lance” não andava muito bem das pernas naqueles meses. Chamo de lance porque não era namoro, mas também não éramos o que se chama popularmente de ficantes. Sei lá que nome cairia melhor para definir nossa relação. Havíamos alcançado o ápice e de pouco em pouco a coisa parecia degringolar. Laura continuava voraz no momento do prazer, mas logo depois se virava e dormia pesadamente demonstrando pouca predisposição ao sexo repetido. Entretanto minha ereção não mudou. Meu pênis continuava duro como um aço quando a via pelada. Ainda metia impetuosamente e a via gozar repetidas vezes. Mas, sinceramente aquela fantasia tomava conta de nós dois inconscientemente. Eu já considerava pouco nossa atividade sexual, mas nosso sentimento tão bonito e mágico nos fazia pensar formas de salvar a relação e sermos finalmente namorados.

Os últimos dias que a fiz gozar mais violentamente foram aqueles que antecederam o anal. Toda aquela expectativa que criei a fazia bufar. Eu a pegava com força pela cintura, a subjugava, coisa que adoro. O anal mesmo, adorei. Ela ficou tensa, mas só na primeira vez. E mesmo assim só nas primeiras estocadas. Depois passou a dançar com o quadril da mesma forma majestosa que rebolava quando era penetrada pela frente. Lembro que ela comentou algo sobre usar o chuveirinho, mas no dia da primeira vez, isso nem passou pela cabeça dela, embora ainda houvesse o medo de sujar tudo. Ela gostou, eu sei. Embora tenha demorado certo tempo para admitir. Eu adorava aquela coisa extremamente apertada, quente. Esse instinto deve ser mesmo milenar e até os homens das cavernas deviam praticar o anal com suas mulheres. Ela me dizia que era uma espécie de demarcação de território, apenas uma conquista, assim como fincar uma bandeira no cume de uma montanha inexplorada.

A proposta que lhe fiz, de forma séria e solene lhe pareceu absurda, pois apesar de fantasiarmos outra mulher em nossa cama, ela nunca havia pensado seriamente em dividir seu homem com ninguém, ainda mais com a amiga do seu homem. Quando disse o nome de minha amiga ela assustou. Ficou séria uns dois minutos e sem pronunciar palavra. Minha amiga é alta, rosto bonito, bumbum enorme e cintura fina. Seios pequenos. Ela ficou pensativa e me perguntou se eu queria realmente aquilo. Respondi-lhe que ela é quem queria ainda mais, mas não admitia nem para ela mesma. Percebi enfim que ela achou tentadora a proposta vista por este lado tão sexy e aceitou. Por mais que não desse importância, não saía da minha cabeça a imagem das duas nuas, se masturbando e fazendo cara de tesão. Nunca fui um pervertido sexual. Confesso. No entanto, penso que algumas regras que se referem ao sexo podem ser muito subjetivas e aplicáveis apenas a casais que se dispõem a experimentar coisas menos convencionais. Mas logo depois ela frisou bem: não quero saber de praticar sexo a três tendo outro homem conosco. Concordei com ela. Ela sorriu e transamos como há muito tempo não transávamos.

Combinamos o dia, e foi ela quem falou com minha amiga. Helen era uma amiga de faculdade, discreta, era a CDF da turma. Gostava de relacionamentos curtos e sem compromisso. Como era muito bonita, chamava a atenção fácil e por isso não gostava de se apegar a ninguém. Eu nunca havia transado com ela. Rolou apenas um beijo numa festa da faculdade, mas naquela noite ela estava com um carinha do 1º ano e o beijo aconteceu quando ela foi ao banheiro. Peguei no braço dela, e meio tontos, nos beijamos no corredor da boate. Não rolou mais nada. Depois disso, Helen sempre me olhava com cara de tarada, mas como eu namorava a Aline na época, ela sempre me respeitou.

Laura falou com Helen no escritório que esta trabalhava. Ela estava nervosa, tremendo. Desceu do carro e entrou lá decidida. Falou com Helen que tinha um trabalho para ela e que precisava acertar os detalhes durante um café. Numa lanchonete em frente ao escritório, as duas conversaram por uns 10 minutos. Quando Laura voltou para o carro, olhou-me com os olhos arregalados e me disse: vai ser sábado.

Confesso que tremi o corpo todo. Por mais que eu estivesse ciente de que estávamos arquitetando aquilo tudo, parece que só naquele momento me dei conta de que aquilo realmente ia acontecer e por isso talvez nem passou pela minha cabeça perguntar qual o argumento que ela tinha usado para convencer Helen tão rapidamente.

No dia combinado já havíamos brigado tanto que pensei em desistir. Mas ela parou seu carro, antes do horário combinado, no portão da minha casa e buzinou. Havia comprado uma calcinha ousada, vermelha. Linda! Ficou um tesão vestida com ela. “Este não é o homem que eu conheci” – disse-me ela. Sorri e levei como um elogio. Laura me deixou em sua casa e foi buscar Helen. As duas chegaram quarenta minutos depois. Helen estava muito bonita, usando todos os artifícios de sedução disponíveis no mercado. Bateu um tesão enorme em nós três. Era visível, tão evidente quanto a tentativa de Laura nos deixar à vontade, por isso eu quem as deixou à vontade, pois fui ao banheiro enquanto elas bebericavam procurando esconder a tensão entre elas, mas depois de alguns minutos já se laçavam em longos olhares.

Estava lá no espelho da sala a verdade: duas lindas mulheres se olhando, se medindo e prevendo o que aconteceria naquele cômodo dentro em pouco.

Quando voltei do banheiro, Laura comentou com Helen:

- Ele tá achando que vai comer a gente assim, de uma vez só. Coitado.

Eu devo ter feito uma cara danada de espanto, porque as duas riram demais. Olhei sobre a mesa e vi já havia duas garrafas de champanhe abertas; uma delas já estava vazia e a outra pouco acima da metade. Sentei no sofá e respondi-lhes como quem não está dando muita atenção: “eu acho que vocês tem coisa mais interessante para fazer entre vocês primeiro.”

Parece que foi uma bandeirada de largada para a sacanagem. Ambas se olharam e trocaram um violento beijo de língua. Foi uma cena muito excitante. Fiquei ali, sentado no sofá, vendo aquelas duas gatas se pegando e se curtindo. 

Minha hora chegaria...

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

O ponto G

Você já ouviu falar do ponto G? Você já descobriu onde fica o seu? Sabe por que nem todas as mulheres ejaculam? Já contou para o seu namorado o que te faz estremecer e o que mais te agrada? Se respondeu não para alguma dessas perguntas, é hora de dar mais atenção para o seu corpo. Selecionamos cinco dicas imperdíveis que podem ajudá-la a descobrir os cantinhos secretos e aumentar sua sexualidade. Confira a seguir e conte para ele.

Ponto G
Nas mulheres existe uma área escondida atrás do clitóris, extremamente sensível. Ao ser estimulada produz um grande prazer. Chamamos esse “cantinho” secreto de Ponto G. Os que o encontram dizem que é do tamanho de uma moeda e mais liso que outras partes do órgão sexual feminino.

Preliminares
O que indica que uma mulher está verdadeiramente excitada é o inchaço dos lábios e o aumento do clitóris, por isso demoram mais que os homens para ficarem excitadas. Elas gostam muito de preliminares e se incomodam quando eles vão direto para a penetração. Uma preliminar bem feita permite que a mulher alcance o ponto que se avizinha ao ápice. O orgasmo pode ocorrer já nas preliminares, se isso acontecer, tanto melhor, mas na maioria das vezes ele ocorre durante a penetrção - ou nem assim.


Orgasmo
A maioria das mulheres não chega ao orgasmo apenas com a penetração. A razão é muito simples: boa parte das posições sexuais não estimulam as parte do corpo que as conduzem ao prazer, como o clitóris e o ponto G. Por isso, o sexo oral e a masturbação são geradores de orgasmos intensos ou mesmo sucessivos.

Ejaculação
Nem todo orgasmo feminino tem ejaculação. No entanto, algumas mulheres ejaculam com a estimulação do clitóris ou do ponto G. Normalmente, se a mulher consegue chegar a este ponto, significa que teve um orgasmo muito intenso e chegou ao seu ápice de prazer.


Anedota - Usando a criatividade com a esposa

A mulher zangada com seu marido telefona para ele:

- (Ela) Ei ordinário, pilantra, vagabundo, onde você se enfiou?

- (Ele) Oi amor, desculpa por não te ligar antes.

- (Ela) Onde você está, irresponsável?

- (Ele) Amorzinho, lembra daquela joalheria que você viu aquele lindo anel de diamante, que você disse que tinha amado?

- (Ela) Sim, meu xuxuzinho, paixão da minha vida...

- (Ele) Pois é amor, estou no BAR ao lado.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Halloween

Considerada a bruxaria moderna, a religião Wicca encontra cada vez mais adeptos que preferem ser chamados de ‘wicca’ mesmo, termo que deu origem a witch (bruxa, em inglês). A palavra significa dobrar, ou seja, mudar os acontecimentos, uma das funções da magia. A bruxaria teve início há mais de dez mil anos, mas caiu no ‘esquecimento’ e ressurgiu por volta da década de 40 com o nome de Wicca.

Ao contrário do que muita gente imagina a Wicca não prega o satanismo nem o sacrifício de animais. Tem a intenção básica de cultuar e proteger a natureza, com a finalidade de trazer harmonia para o universo. Sua divindade principal é uma Deusa, representada pela Lua e pela Terra.
É possível aos iniciados frequentar os rituais conhecidos como sabbats. Cada um celebra as mudanças das estações, que representam o amor e o renascimento.
O Hallowen é um deles. Na verdade é uma forma de recordar a festa dos povos celtas da Irlanda, Reino Unido e norte da França que festejavam o fim da colheita de verão e o início do Ano Novo. O nome Samhain, que mais tarde se tornaria Halloween, também era conhecido como Dia das Almas, em que acontecia o encontro do mundo espiritual e material.

Por volta do século XIX, a celebração chegou aos Estados Unidos após a imigração dos irlandeses. O hábito foi incorporado à população americana que, baseados na tradição irlandesa e inglesa, começaram a usar fantasias e ir às casas para pedir comida ou dinheiro, uma prática que mais tarde se transformou no “trick-or-treat” infantil de hoje.
Entre as bruxas, a festa é realizada sempre no campo. Quando não se consegue comemorar em um campo aberto pode-se fazer em casa mesmo. Abra as janelas, acenda as luzes, prepare algumas comidinhas e coloque as ferramentas, como o caldeirão, a colher de pau, o punhal, entre outros, e mencione os encantamentos e ‘feitiços’, mas tudo para o bem.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Ai que saudade d'ocê

Ai que saudade d'ocê...




♩♫Faz tempo que eu não te vejo
Quero matar meu desejo
        Te mando um monte de beijo
     Ai que saudade sem fim ♩♫

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Reporting...



Relatos de Apollo: relatando as ilimitadas formas de se amar.

Não se imprime limite ao que não se contém num recipiente. Não se escraviza com o tempo o que é eterno. Não se rebaixa à sordidez humana o que é elevado às alturas do incompreensível. Amor, amar. Até que a eternidade se torne apenas amor.



Apollo

O amor não é complexo


Não! O amor não é complicado.

É nosso orgulho que faz com que a manifestação do alto apreço que temos por nós mesmos, essa ridícula soberba que nos toma o brio nos impeça de amar com mais pureza de alma.

É nossa vaidade que permite o que é vão, inútil, sem solidez. Que causa essa horrenda fatuidade, esse sentimento de grande valorização que temos por nós próprios tornam uma relação inaceitável por isso ou por aquilo.

É nosso egoísmo, é nosso amor indefinível a nós mesmos e aos nossos interesses particulares que impedem que compartilhemos uma vida em comum, apesar das divergências naturais do caminho.

É importante e fundamental combatermos nossos inimigos interiores. Só assim veremos o amor como um 1+1 e não como uma equação insolucionável.

Beijo quente!


Apollo

Nossas próprias razões

Se cada um faz o que mais lhe aprouver, ele tem seus motivos em fazê-lo. Então ações se originam de motivos? Sim, quase sempre.

Erros, acertos, dúvidas, medos, loucuras... Tudo advém de uma razão.

Posso afirmar que até mesmo amar uma mulher tem uma razão. Mas essa razão nasce  dentro de nossa alma por conseqüência de outra razão maior. Então temos uma razão filha de outra razão. Até que possamos chegar na raiz de tudo. Quem é essa raiz?

Responda você mesmo. Chame-a de Inteligência Primordial, de Deus, de Acaso, de Zeus. Não importa. Nada irá mudar a imutável lei da ação e reação.

Eis que todos têm suas próprias razões.


Beijo quente!



Apollo

sábado, 26 de outubro de 2013

Incidente com Dalila - II

Dalila não conseguia harmonizar-se com o sono, mesmo a madrugada já correndo alta. Suas meditações eram confusas. Pensava no dia que passaria ao lado de Fernando, no que tinha acontecido há poucas horas. Tentou inutilmente fixar o pensamento em coisas amenas para adormecer. Impossível! Decidiu fazer planos. Pensou sobre o futuro ao lado de Fernando [esse pensamento rotineiramente já habitava boa parte do tempo da moça]. Planejava casar-se com ele, já que praticamente moravam juntos, ter um filho do homem de sua vida, abrir uma pequena empresa. Uma coragem indefinível sempre foi o suporte principal de sustentação da personalidade de Dalila, e ela sabia disso, mesmo que momentos de decepções e desânimos momentâneos acontecessem em sua vida ainda que fossem extremamente menores que seus momentos de positividade. Seus pensamentos corriam bem até que se lembrou novamente do excitante acontecimento. Teve vontade de chorar por se sentir atraída a algo tão abjetamente reprovado pela sociedade. Rapidamente abriu o lap top e acessou um site qualquer para mudar o rumo de suas reflexões.

Os galos cantavam aqui e ali, anunciando o encanecer do dia. Ela pensava no acontecido, na culpa de ter excitado e molhado a calcinha involuntariamente. Um absurdo daquela dimensão não poderia passar de uma completa casualidade de dois toques e um beijo dado praticamente na boca entre duas amigas, à despedida. Levantou-se e tomou um demorado banho e deitou-se novamente. Fernando chegaria em breve.

Sentada à beira da cama, ela olhou para o seu homem que estava deitado sonolento. Com o olhar de quem queria algum carinho, ela o esquadrinhava demoradamente. O rapaz media o olhar da moça e estudava as variações que iam se sucedendo em seu semblante. Nenhuma palavra era dita. Silêncio total, mas os olhos gritavam entre si prorrompendo o mutismo das palavras.

Ela trajava apenas uma pequena calcinha vermelha. Seu corpo esguio, pele demoradamente morena, seios redondos e cheios, cabelos lisos sobre o meio das costas. Seus olhos imploravam prazer. Um prazer que foi despertado ainda durante a noite anterior, que foi maturado por toda uma noite e que explodiria ali, dentro em pouco, mas com o namorado e não com Débora. Dalila tinha um jeito muito intrínseco de posicionar os dedos na boca, trazendo os braços colados sobre seu tórax, numa inútil tentativa [talvez] de proteger seus seios do olhar de Fernando.

Ela ainda se sentia tomada pelo estranho arrepio havido com Débora, mas estaria na cama com seu namorado dali a momentos. Um estranho paradoxo para ela. Seu namorado a observava já tomado de vontade de tomá-la. O rapaz, que julgava saber os propósitos de sua namorada, jogava com ela um sedutor jogo de olhares, onde o resultado, dali a pouco, seria a cama se arrastando lentamente pelo chão, aos poucos, aos trancos.

Possuída por um violento impulso, ela lentamente abaixou o corpo em direção a Fernando e passou a tocar com a boca o pênis do rapaz que vestia um calção. Ela notou que o membro dele já estava duríssimo. Daquele toque seguiram-se outros. E o fogo que rotineiramente consumia a ambos, assim o fez mais uma vez.

Após se fartarem de prazer, tomarem banho juntos e saíram. Foram à padaria tomar café da manhã. Famintos, comeram broas de milho, pães de queijo. Fernando preferia café quente, Dalila tomou seu suco de laranja de sempre.

De certeza, Dalila tinha bem poucas: que sua vida estava sendo bem vivida, que não lhe faltava amor, que ela tinha sonhos a serem realizados. E que agora havia uma outra pessoa em quem ela pensava e que lhe confundia os pensamentos e os hormônios: Débora.

[continua]

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Incidente com Dalila - I

Fernando estava trabalhando. Dalila, sua namorada, recebeu a visita de uma amiga de infância naquela noite. Ambas se encontravam esporadicamente e desde a última vez que se viram, passara-se 2 anos. Débora, uma bonita mulher de 22 anos de idade, havia rompido com o namorado naquele dia, pela manhã e então foi à casa de Dalila para se amparar. Coisa de amigas. Dalila a recebeu na porta e convidou-a a ir diretamente ao quarto, já que estava fazendo as unhas e que Débora era “de casa”. Serviu um delicioso suco natural de manga gelado e foi ouvir a amiga enquanto terminava as unhas. Conversaram longamente. Débora falou de seu namoro, do fato que motivou o fim da relação, dos seus medos, de suas dúvidas. Vinha aprendendo com a vida há vários anos, mas em certos momentos parecia que não assimilara nada, porque frequentemente deparava-se com situações inesperadas e ainda não vividas, as quais faziam de Débora uma mulher mais experimentada, mais dona de si e menos uma mera parte da imensa massa de pessoas que já não se espantava com o amor, com os pequenos momentos de alegria, com a paz que tanto a contagiava. Mas, infelizmente cada aprendizado era precedido por certa dose de sofrimento. Não lhe parecia justo sofrer, muito menos por conta do fim de seu namoro.

Dalila tinha 25 anos, havia saído de casa com 19 e foi morar num pequeno quarto e sala no centro da cidade. Havia aprendido muito desde que ficou “sozinha” no mundo. Parecia haver amadurecido dez anos em dois. Dona de uma pele morena, ela tinha um semblante belo e sereno. Suas amigas ambicionavam seu comportamento equilibrado, centrado, localizado sobre os eixos. Talvez fosse por isso que vinham falar-lhe quando as coisas não iam bem, e vez por outra, ainda emprestava-lhes algum dinheiro. Ela não se aborrecia caso alguma delas não a pagasse. Ela tinha seus métodos práticos, eficientes e um jeito comedido de alcançar seus objetivos. Cobrar os empréstimos “esquecidos” era um deles.

A conversa corria longa e em alguns momentos mais graves havia uma ou outra troca de abraços fraternos, alternados por palavras confortantes. Foi então que Débora tocou a perna desnuda de Dalila, que vestia apenas uma camisa do namorado. O toque foi rápido, mas despertou um estranho desejo em Dalila. Débora percebeu seu olhar. Um estranho sentimento apossou-se das duas, mas elas mantiveram o comportamento cordial e ameno, como que numa tentativa de se desculparem mutuamente e se esquecerem daquele fato embaraçoso. A conversa continuou num tom menos impessoal. Parecia que alguma peça de um quebra-cabeças completo soltara-se pela força de uma repentina rajada de vento. Os olhares trocados estavam mais quentes e penetrantes, mas as palavras ditas davam a entender a quem tivesse a oportunidade de ouvi-las, que o assunto debatido era sério e merecia respeito e atenção. Quando Dalila foi colocar o copo que havia tomado o suco sobre o criado-mudo, tocou o cotovelo, sem querer, no seio de Débora que discretamente apertou-o contra o cotovelo da amiga, num ato inconsciente. Então o clima pesou definitivamente. Não houve remédio a não ser Débora ir embora.

À hora da despedida, ambas se beijaram na face, mas suas bocas chegaram a se tocar. Nem houve tempo para que cada uma das duas se espantasse com o retrato do desejo insculpido em seus rostos que, como que por obra de um autor sobejamente laureado, foi permitido que aquele subitâneo desejo inédito chegasse para fazê-las saber que suas experiências vividas até ali não eram suficientes para definir ou dimensionar o calibre do que estava acontecendo.

[continua]

sábado, 19 de outubro de 2013

Em chamas


Sua vida quase desvaneceu pela sua boca em chamas que clamava por mais prazer e sentia as imensas vibrações que seu corpo inteiro experimentava. Suas mãos esmagavam impiedosamente o pobre lençol já revirado pelos sucessivos atos de prazer já experimentados. Seu suor brotava abundantemente e seu prazer vinha novamente...

Exausta, ávida por mais orgasmos.

Insights - Parte 9

É importante o amor. É sapiente amar. Talvez o mais nobre dos sentimentos se conjuga de forma diferente em dimensões diferentes. Em nosso mundo, em nossa vibração peculiar, penso que nossa soma é sempre igual a uma equação indecifrável.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Insights - Parte 8

O tênue equilíbrio torna-se facilmente êxtase na medida em que as raras proporções se transformam em nítidas possibilidades.

Viagem de negócios

A gerência do escritório solicitou-me que eu vá a uma cidade aqui perto, à trabalho. Lá tem clima ameno, bons restaurantes com ótimos vinhos, clima romântico e tudo que uma cidade turística deva ter, enfim. Cidade turística de 43 mil habitantes.

Vamos segunda e voltamos quarta. Vamos? Voltamos?

Claro, esqueci-me de dizer: vou levá-la comigo. Quando ela soube ficou feliz como uma menininha. Adoro esse sorriso ingênuo e puro dela. Ela me disse que vai levar calcinhas perfumadas e camisolinha sexy. O prognóstico é bom. Essa viagem de negócios será mais interessante que eu imaginava.

Na volta dedicarei um post todo sobre a viagem.

Boa tarde chuvosa... beijo quente!



Apollo

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Chuva e energia

Essa tarde está bastante convidativa a injetar palavras no papel, aliás na tela do note. A chuva cai torrencialmente lá fora e pelo lado de dentro da janela eu espreito a rua deserta, molhada, vazia.

Esses momentos sugerem reflexões.

Tirei folga no trabalho hoje, ou melhor, deram-me folga. Trabalhei demais na semana passada e nesta agora o chefe decidiu conceder-me um dia inteiro nos braços do ócio. Confesso que adoraria que estivesse ensolarado, apesar de eu preferir dias sem sol. Afinal essas folgas são tão raras como o cometa Halley e a chuva me mantém inexoravelmente dentro do quarto, ao computador, escrevendo, deletando.

Logo mais vou ao bar. Pessoas de vários matizes, movimento, vida, energia. O amor não pulsa sem energia.

Um brinde à noite que se espreita.

Beijo quente!



Apollo

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Doce etéreo

A que dia sua respiração se findará? Em que minuto sua alma fugirá opressa do corpo doente e intangível? Que sua sorte seja a mesma que a minha. 

Sofra, chore. Só assim crescemos e nos tornamos mais de nós mesmos e menos de nosso monstro interno que insiste em crescer em águas mansas. Só a tempestade pode trazer de volta o doce etéreo que um dia habitou nosso pequeno planeta. O sofrimento ergue o corpo, o corpo ergue a alma.

Até que um dia o corpo físico lhe parecerá tão pesado que valerá a pena escapar dessa densa prisão e volitar mansamente em meio ao éter indefinível e restaurador.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Reflexões...

Temos medo de nossa coragem. Cremos que se pularmos no abismo, podemos alcançar seu fundo e morrermos, ou não alcançar o fundo e cairmos eternamente. 

No entanto, ainda existe a vontade de pular, pois estamos errados. Existe vitória possível. O abismo pode ser tão raso quanto nosso medo. 

Mesmo que seja profundo e quedarmos, a própria derrota é vitória no futuro.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Em paz...

Cheguei hoje de manhã de viagem. Desci de Monte Verde no fim da tarde de ontem. Os raios do sol entravam pelo vidro do carro já extirpados pela escuridão da noite que os ameaçava. Contornei cada curva da sinuosa estrada em velocidade morosa. O sabor do vento me tomava a face e tinha cheiro das árvores que margeiam a estradinha cravada na serra da Mantiqueira. A paz, nesses momentos, tem ares de eternidade. Talvez, em algum desses momentos, alguma lágrima de agradecimento a Deus tenha caído sem que eu me apercebesse. Se felicidade é outra coisa, dispenso-a. Esses momentos felizes são para mim suficientes.

No caminho de volta, pensei em visitar um velho amigo. Ele estava lá, sentado à soleira da varanda, como sempre, no início de cada noite quente da recém-chegada primavera. Um velho sábio que resolveu viver sozinho em meio à mata. Jantamos com um bom vinho e conversamos sobre os mistérios de pequenos momentos de paz. Aprendi com ele sobre perdoar a nós mesmos, sobre a culpa que ninguém carrega por mais que tenha errado. Aprender demanda erros. O acerto nada mais é que a lição aprendida com o erro. Os perfeitos não seriam assim se não fosse o indispensável erro.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

O sonho (relatando o sonho)

Não sei bem ao certo onde minhas escolhas estão me levando. Duvido veementemente de quem assegura que o sabe. Temos apenas as pretensões mais sacrossantas. E só. De resto, estamos no campo das probabilidades. Sei que nossa percepção do mundo e nosso senso crítico podem minimizar resultados desastrosos. Mas mesmo assim existem as más possibilidades. Se vai dar certo ou errado cabe a variáveis que constantemente nos escapam ao controle absoluto. Escolher o que nos trará o bem e a felicidade. Somos assim.

Se for possível acalentar desejos, seria também possível possibilitar que os desejos sejam realizados apenas em nossa imaginação? Com tantos sonhos penso que eu teria, de fato, a necessidade de tornar real o que agora é apenas intenção. Os sonhos podem significar o prenúncio de nossa vontade. Na verdade, esse foi o meu caso. 

Em 27 de agosto de 2013 publiquei um post chamado “O sonho”. Prometi conta-lo aqui. Enfim vou fazê-lo porque preciso cumprir os compromissos que assumo com mais rapidez aqui no blog.

Sonhei que estava sentado à mesa de uma simples cozinha, mas cuidadosamente decorada. Percebia-se o toque feminino nos detalhes. A toalha de mesa, os imãs na geladeira, o pano de prato cuidadosamente pendurado na parede. Ouvia-se uma suave música vinda da sala e o cantarolar feminino acompanhando a melodia. Olhei sobre o fogão e o almoço já cheirava.

Então eis que aparece aquela a quem amo, carregando consigo um filho em vias de nascer. A barriga protuberante anunciava o fim da gestação. Eu mal podia acreditar que ela estava grávida. Ainda cantarolando, ela se chegou próximo a mim, sorrindo, tocou meus lábios com os seus e foi para o fogão. A barriga lhe atrapalhava um pouco o desenvolvimento de sua atividade, mas ela pouco se importava. A felicidade estava impressa em sua face.

Eu estava maravilhado com aquela paz, com a atmosfera que nos envolvia. Eu seria finalmente pai de um filho dela, e estávamos em nossa simples casa vivendo a dois, e em breve, a três.

Ela terminou de preparar um almoço leve e pusemos a mesa juntos. Foi nesse momento que, muito a contragosto, mas incapaz de determinar a continuação de momentos tão especiais, acordei.

Maravilhado com o que sonhara continuei a pensar no sonho ainda de olhos fechados. Passei uns bons dez minutos assim, encantado, e de certa forma constrangido por ter acordado. O que era necessário seria tirar o lado positivo de tudo aquilo e esquecer o fato de não ter podido sonhar com o desfecho. Sabia que era besteira me aborrecer assim, feito criança alijada de repente de seu brinquedo favorito.

“Que bobagem!” Pensei comigo mesmo quando abri os olhos preguiçosos... 

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

No quarto

O desejo tomava-lhe o corpo com a velocidade de um raio. Ela estava estendida sobre a cama, olhos fechados, corpo contorcido, pernas trêmulas... Seus dedos tocavam-lhe o próprio sexo e os murmúrios traziam palavras desconexas saturadas de tesão. Simplesmente não lhe ocorriam pensamentos: apenas o desejo irreprimível de gozar infinitamente. 

O sexo tornara-se importante para ela. Quando não estava com o noivo, que viajava sempre à capital para administrar os negócios, ela se fartava com o prazer proporcionado por ela própria na gana de se manter lúcida. A vida para ela era o amor, o tesão, as lembranças... Necessitava do fogo que lhe consumia para perceber que os dias podem ser mais amenos em conseqüência da maior força que toma todos os seres vivos: o sexo. Ela sabia manipular os toques, e onde explorar para que o orgasmo sobreviesse devastadoramente. Prendendo um grito mais alto, ela se contorceu forte e quedou-se com o corpo entregue, vencido. Suas pernas tremiam compulsivamente. Enfim ela voltava ao planeta que habitava rotineiramente. Mas tudo que ela via durante o orgasmo, ela nunca esqueceria, pois aquele mundo lhe pertencia – era só dela.

Conceituando... (2)


O dicionário diz isso, mas eu vou muito além. Talvez a dificuldade de definir o amor numa palavra, ou mesmo numa mera frase metalinguística, sejam também ingredientes que tornam o chamado por mim de "Sentimento Maior" tão amplo e circunspecto, complexo e simples, indecifrável e transparente, temível e desejável.

Amor, amor...

Beijo quente!

Apollo