Essa tarde está bastante convidativa a injetar palavras no
papel, aliás na tela do note. A chuva cai torrencialmente lá fora e pelo lado
de dentro da janela eu espreito a rua deserta, molhada, vazia.
Esses momentos sugerem reflexões.
Tirei folga no trabalho hoje, ou melhor, deram-me folga.
Trabalhei demais na semana passada e nesta agora o chefe decidiu conceder-me um
dia inteiro nos braços do ócio. Confesso que adoraria que estivesse ensolarado,
apesar de eu preferir dias sem sol. Afinal essas folgas são tão raras como o
cometa Halley e a chuva me mantém inexoravelmente dentro do quarto, ao
computador, escrevendo, deletando.
Logo mais vou ao bar. Pessoas de vários matizes, movimento,
vida, energia. O amor não pulsa sem energia.
Um brinde à noite que se espreita.
Beijo quente!
Apollo
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