terça-feira, 28 de maio de 2013

Em você


      Desejar-te. Necessito de tua boca em meu corpo. Preciso de tuas mãos a percorrerem meu peito, meus braços, meu rosto. Nossas respirações aceleradas, nossos corações batendo rápido e descompassadamente. Suados, sedentos. Tuas mãos a levarem-me ao fascínio irremediável. Embriaga-me ver teus olhos possuídos do mais louco desejo, possuídos de luxúria. É vital que eu sinta teus seios entumecidos que os apalparei e beijarei freneticamente, um a um. Quero teu sexo. Em minha boca, em minhas mãos, em meu membro. Teu beijo, teu toque, tua respiração em meu ouvido, tua voz rouca a pronunciar meu nome.
Sem medo, sem receios de que possamos distorcer conceitos um do outro. Preocupações são monstros famintos que se sentem saciados quando os alimentamos. Por hoje só quero te dizer que a saudade de teu corpo é sufocante e irremediável. Tua boca me seduz, penso em ti e imagino pecados sem fim, quase digo teu nome após um longo hausto. Estamos concatenados em fortes elos, nosso entrosamento é único. Hoje em dia já  nos falamos apenas com olhares.

Estonteante

Sem sentido, sem saber, sem querer. O amor é mesmo assim: poesia sem métrica, pele sem cicatrizes, beleza transparente. Fico pensando em nossos momentos juntos. Ontem foi assim. Você deitou-se ao meu lado, a televisão ligada num canal qualquer. Procurou-me com os olhos e eu fingia ver a TV. Você se queimava em desejo contido, me atraía a atenção ao deitar na cama de bruços, olhando ao acaso, tendo suas nádegas se destacado contundentemente no vestido curto e colado que você vestia quando cheguei. O tecido lhe caía formidavelmente bem, seus traços de mulher brasileira ganhavam destaque e seu quadril me intimava a pousar meus pobres olhos em suas linhas docemente talhadas.
Quando você mexeu-se na cama, seu vestido subiu levemente, e pude notar parte de sua bunda exposta, vestida por minúscula calcinha. Isso foi fatal e não mais me contive: você vencia, de forma acachapante a batalha. Fui para cima de você vencido pelo desejo incontrolável. Com a vontade de amar estampada no olhar, mas querendo brincar, você se levantou de joelhos e saiu a andar ajoelhada sobre a cama, "fugindo" de minha investida. Abracei-a por trás, também ajoelhado, e mordi levemente um dos ombros. Você gemeu de prazer e retesou todo o corpo. Continuou a “fuga” de joelhos. Peguei-a novamente, por frente dessa vez. Abracei-a e, com uma das mãos e desabotoei seu sutiã num só gesto. Retirei rapidamente seu vestido. Você estava linda com aquela pequena calcinha preta que tanto me enlouquece. Beijei seus lábios mais uma vez e suguei seu seio enquanto segurava o outro. Ah, como você tem prazer em lhe chupar os seios!!! Tentei tirar sua calcinha, mas não me permitiu. Fiquei em pé para usar outro método para lhe livrar da única peça que lhe cobria o corpo, mas quando você me viu de pé, chegou a minha frente ajoelhada e segurou meu pênis que ainda estava dentro da cueca, mas pulsando duro como rocha. Quando você o pegou, tirou-o devagar para fora da cueca e então desisti por completo de fazer qualquer outra coisa. Você segurou meu membro e admirou-o alguns segundos. Com muito carinho e maestria tocou a língua, e ficou passando-a por todo ele durante um tempo. Quando você notou que eu estava já tomado de tesão irrefreável, engoliu até o fim, e pensei que eu fosse desfalecer de tesão. Começou então a chupá-lo com muito apetite e vontade: passava a língua, engolia até o fim. Em dado momento, não resistiu à tentação e bateu com meu pênis em seu rosto. Uma, duas, três, várias vezes. Percebi que isso mexeu demais com seu desejo, pois deu gemidos seguidos. Assim ficou por um tempo que não sei dimensionar devido ao prazer enorme que me proporcionava. Sei que você adora fazer sexo oral, sei que isso te dá prazer e isso potencializa ainda mais nosso ato sexual. Quando eu te segurei pelo cabelo e lhe auxiliava nos movimentos de vaivém com sua cabeça, seu ritmo aumentou exponencialmente. Temi gozar antes de lhe penetrar de tão intenso seu ritmo. Então tirei-o de sua boca, com a mão, e deitei-a na cama. Dessa vez você não ofereceu resistência e tirei sua calcinha facilmente. Seu olhar estava mudado, percebia-se que você estava tomada de tesão. Você consegue a façanha de ficar ainda mais linda quando faz amor.
Retribuí o sexo oral, com a ajuda dos meus dedos. Então percebi que se derretia ardentemente, me apertava com as pernas, se revirava de um lado para o outro com os olhos fechados. Depois de muito lhe oferecer vasto prazer, penetrei-a em vários golpes sucessivos.
       De nossa noite, é bem verdade que restaram lembranças. Aliás, todo o passado é constituído de lembranças. À medida que o futuro se desenrola, inevitavelmente, ele também se torna passado. O mistério e beleza residem no exato momento em que o futuro se transforma em passado. Existem pessoas que dão a isso o nome de presente. Eu prefiro acreditar que é momento de fazer com que o amor seja cravado em placa de bronze e eternizado com noites como essa, onde a felicidade e a alegria cabem dentro dos segundos de um orgasmo.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Rememorar

         Vou te encontrar na noite de amanhã, pois sei que seu amor é companheiro e amigo, porque sabemos que nossos caminhos se beijaram no início de um outono qualquer. Lembro-me bem daquela época em que íamos passear nos fins de tarde, tendo os ventos frios do sudoeste por testemunhas de nossas promessas mais sinceras. Até hoje você relata-me com particular alegria sobre nosso passeio àquela cidade circundada por montanhas, onde nos hospedamos em pequeno chalé. Naquela noite, o frio intenso foi atmosfera indescritível para nossa conversa à beira da lareira, comendo o fondue que você mais gosta, rindo e ouvindo boa música. Naquela noite, nos amamos com a ternura de tantas outras vezes, mas, como sempre, nosso amor fluía como se fosse a nossa primeira vez juntos. Na manhã seguinte, o café na cama, a paisagem doce, mas melancólica, as montanhas imponentes, mas mudas, só nos observavam, só nos perscrutava a vontade louca e constante de vivermos juntos para sempre.

sábado, 25 de maio de 2013

O erro é um caminho

            Hipóteses existem, mas não desmentem fatos. A essência de um delito faz descansar várias consciências menos a do ladrão. Quem apertou o gatilho? Existe em algum lugar um esconderijo, corra para lá e quem sabe a maldade não lhe descubra em meio à casa-mata.
             Nada é fácil. O erro também é um caminho. Mesmo que se possa escolher a estrada mais longa, aprendi que existem flores em suas margens e, ao sorver seu perfume, podemos perceber notas marcantes de amor, porque ele se faz presente até mesmo onde existe o contrário do certo.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

De manhã




O despertador marca cinco horas da manhã. Ela acorda, mal consegue abrir os olhos. Aperta o botão do telefone celular para que ele emudeça. Abre enfim os olhos, percebe que o dia ainda não nasceu, senta-se na cama, espreguiça lentamente, olha do lado e vê seu namorado dormindo tranquilamente. O edredom cobre parcialmente seu corpo e ela fita as nádegas descobertas do rapaz, dá um sorrisinho para si mesma e vai ao banheiro fazer sua higiene matinal. Veste a roupa do trabalho, perfuma-se e olha novamente para ele. Já acordado, mas muito sonolento, eles trocam um sorriso. Ao abaixar para beijá-lo, seus longos cabelos castanhos claros caem sobre o rosto do rapaz e eles acham graça. Ele toca seu rosto de pele alva e tenra, beija seus lábios, dizem bom dia e se despedem.
Durante o trajeto do trabalho ela caminha apressadamente e relembra a noite passada, o jantar a dois, o vinho, a música, o sexo, as conversas sobre o futuro antes de adormecerem. Ela se rejuvenesce a cada dia diante da certeza de que aquele bem-estar enorme que ela sente é consequência do amor que une duas almas, dois corações que se encontraram nos trilhos do destino e se sentem felizes por compartilharem uma vida.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Rapidinha!

Quarta-feira, tarde comum depois do trabalho. Recebo um SMS de Apollo com proposta indecente. Ele sempre cria situações para me ver e me possuir totalmente, mesmo que por alguns minutos. Chega a minha casa e entra sorrateiramente. Surpreende-me enrolada na toalha, saindo do banho, cabelos molhados do jeito que ele fica louco. Então, depois da agradável surpresa de vê-lo sem planejarmos nada, nos beijamos com ternura e alegria. Começo então a fazer “jogo duro” com ele, um joguinho de sedução para apimentar a maneira como ele me cerca e me retém em seus braços enquanto eu quero que ele me devore toda. – Ah Apollo!
Então rapidamente ele retira minha toalha de banho e me deita na cama em um movimento só; levanta minhas pernas até a altura de minha cabeça e permanece segurando-as. Assim tem completamente a sua disposição minha vagina a qual ele chega com o rosto perto e sinto então sua respiração tocar meu sexo, causando-me imenso tesão. Lentamente ele toca a ponta da língua em cima do clitóris e por consequência uma onda de tremor me toma o corpo. Ele continua impassivelmente apesar de eu contorcer todo o corpo. De pouco a pouco o ritmo de Apollo vai aumentando e então tenho o primeiro orgasmo. Ondas poderosas de choque tomam meu corpo e inevitavelmente solto gemidos de prazer. Parece que meus gemidos são combustível para o apetite dele. Então, também de repente, ele se desfaz do restante de suas roupas, toma posição, em num golpe só atola seu pênis fundo em mim. Dou um grito de prazer e desde o início de suas estocadas, o ritmo é intenso. Assim sucedem-se dois, três, quatro orgasmos múltiplos. Nesse momento, parece que o tempo parou. Nem me dei conta de quantos minutos ficamos no “papai e mamãe”. Quando percebi que ele ia gozar, não pude segurar e gozei junto com ele. Seus gemidos foram intensos e, por essa razão, o meu orgasmo foi devastador. Mesmo depois de ele haver gozado, ainda desferia pequenas estocadas em mim. Olhamo-nos, recuperando a consciência de nós mesmos, voltamos pouco a pouco à realidade, tocamos os pés no chão de novo. Ficamos assim, conversando com o olhar e nos acariciando. Essas rapidinhas apimentam prazerosamente nossa relação.

Sem amor eu nada seria...


Mesmo que eu tivesse a capacidade de voar, de mover montanhas com o pensamento, de alterar o andamento do tempo, de fazer com que o fim se torne início, de conhecer os pensamentos alheios, de fazer o sol brilhar à noite, de possibilitar que três sóis brilhem no zênite do céu.
De que me serve tudo isso, se não tenho alguém para amar? Se não posso olhar nos olhos de uma mulher, tomar seu rosto com uma das mãos e lhe fazer um carinho demorado? Se não posso falar-lhe de meu amor com o olhar e obter sua resposta com outro olhar? De fato, sem amor, eu nada seria.






quarta-feira, 22 de maio de 2013

Doce cotidiano


Ela é uma moça recatada, senhora de suas escolhas, esposa respeitada pela sociedade local. Tem um nome comum, planos de vida normais e uma filha de três anos. Mora numa casa de dois quartos e uma suíte. Frequenta a igreja todos os domingos. Tem um marido que trabalha a semana toda. Mas ela não é uma mulher tão simples assim. Ela também conhece o amor. Ama seu marido com todo seu coração, e acha errado admirar outro homem. Veste-se sobriamente, mas suas roupas não conseguem ocultar totalmente um corpo ainda jovem, com curvas atraentes. Não tem corpo de modelo, ela ouviu dizer na escola, quando ainda adolescente que os homens gostam de mulheres que tenham curvas mais salientes, por isso não se importa, além do mais, seu marido sente um violento desejo quando a vê nua.
Depois de certa hora da noite, enquanto está deitada em sua cama, vestindo apenas calcinha, seu marido a admira com tesão, a toca, a toma, a faz ter orgasmos violentos e inconfessáveis. Mas nem sempre foi assim. Quando recém-casados, apenas transavam no escuro, ainda não se conheciam, não havia entrosamento entre eles. À medida que o tempo foi transcorrendo, as intimidades aumentaram, ela teve seu primeiro orgasmo (e nunca mais esqueceu esse dia), descobriu que o sexo é apenas um ínfimo detalhe do ato de fazer amor. Quando ela vê seu marido nu, com peito robusto, braços grossos e proeminentes, lavrados na dura lida diária, ela sente que seu sexo se umedece de desejo, e o olha como que pedindo para que a mostre uma vez mais, as sensações avassaladoras que um orgasmo pode permitir. Quando fazem amor, ele a pega, lhe suga o sexo com furor, e ela retribui tomando seu membro rijo e derramando carinhos e lambidas potentes. Quando finalmente ele a penetra, no começo com carinho, olhando-a, trocando palavras de ternura, quase que imediatamente ele se transforma, e, apesar de ainda denotar carinho em seus olhos, ele desfere violentas bombadas causando-lhe sensações maravilhosas, mesmo antes de ela experimentar novo orgasmo. Ele demora longos minutos assim, longos minutos até a ejaculação, por isso, ela tem tanto prazer, tantos orgasmos que sucedem um ao outro e outro e outros.
        O que tempera a vida desse casal normal, de costumes normais, de rotina normal, de família normal é o sentimento que os une, é o amor que possui mil faces. A vida possui segredos que podemos descobrir se usarmos certos truques que os anos nos ensinam. O ato sexual possui uma força enorme e só cabe a nós aprendermos a cada prática, como descobrir um pouco mais dessa fantástica troca.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Agora também no facebook


         Já tava em tempo. Criamos uma fan page no facebook. Agora a busca pelo amor ganhou uma ferramenta extra. Que suas navegações sejam ainda mais interessantes... e calientes.

https://www.facebook.com/relatosapollo?ref=hl

Beijo quente!

Apollo

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Thank you, спасибо, danke, ¡gracias, ви благодариме


Tenho percebido que nosso humilde blog tem atraído a atenção dos admiradores do mais puro sentimento ao redor do mundo. Espero que minhas linhas tragam mais amor em vossas vidas,  que o prazer de tocar, de se somar, de se amar uma mulher sejam razão para que todas nossas vidas sejam ainda mais preenchidas de luz e carinho. Minha maior motivação é meu amor pelo amor, mas vocês adquirem a cada dia, um quinhão ainda maior de minha gana de compartilhar o Nobre Sentimento a cada parte de nosso planeta. A vocês, meu muito obrigado!

À levitar... de prazer

“Noite de outono. Companhia agradável e protetora de um amor para toda vida... Desta vez, nossa relação foi mais intensa. Carinhos recebidos por Apollo o tempo todo. Apesar de me tomar com tanta bravura em seus braços incrivelmente fortes, torneados e de pele macia. Suas grandes mãos tocam-me a cintura, um simples toque que me deixa descontrolada de tesão e amor. Gemo correspondendo à sua arte e ele continua a me infernizar com essa sensação tão boa.“


Amanda

Vindo de dentro da alma


Um ponto de luz, uma pequena vela que iluminava um quarto escuro. Esse pequeno facho se tornou um sol e irradia hoje um intenso amor em todas as direções do Cosmo. Com vocês, mais um pouco de uma mulher que vive o amor, que se transforma devido a força do mais puro sentimento, a cada dia, a cada toque, a cada olhar. Amo você, Amanda.

“Olho para as estrelas, faço um pedido a toda constelação brilhante e radiante para que nos ilumine, nos envolva em mais uma noite de puro amor. Sabemos que estamos gravados em um plano muito melhor que a memória, você tem minha essência de liberdade, juventude e heroísmo para sempre contigo. Tome minhas doses diárias para se manter vivo e louco por mim, como eu sou por você, meu grande amor.”

Amanda

      

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Transmutando-se


Levante aquele que pensa que sabe tudo e defronta-te com seu pior inimigo. Sua concupiscência lhe matará as fibras mais fiéis de seus músculos. E a derrota lhe fará companhia.
Agrida a outrem aquele que pensa que toda força lhe reside nos punhos cerrados. Sua aparente invencibilidade irá lhe quedar ao chão, inexoravelmente, e sua recuperação não dependerá apenas de suas forças.
Humilha a quem lhe estendeu os braços outrora. Sua própria carne lhe parecerá desconhecida na amnésia da vergonha vilipendiada. E seus dias acabarão em entardeceres possuídos de gritos de arrependimento.
Mas ame profundamente... Queia com sua própria alma... Até o coração que não mais bate lhe assistirá a aflição [lá do infinito] a qual esperneia no meio da noite, e suas lágrimas, derradeiras ao entorpecimento inevitável do sono, lhe nutrirão as forças para a manhã chuvosa e cheia de esperança que lhe descortina por detrás da janela fechada.