sexta-feira, 24 de maio de 2013

De manhã




O despertador marca cinco horas da manhã. Ela acorda, mal consegue abrir os olhos. Aperta o botão do telefone celular para que ele emudeça. Abre enfim os olhos, percebe que o dia ainda não nasceu, senta-se na cama, espreguiça lentamente, olha do lado e vê seu namorado dormindo tranquilamente. O edredom cobre parcialmente seu corpo e ela fita as nádegas descobertas do rapaz, dá um sorrisinho para si mesma e vai ao banheiro fazer sua higiene matinal. Veste a roupa do trabalho, perfuma-se e olha novamente para ele. Já acordado, mas muito sonolento, eles trocam um sorriso. Ao abaixar para beijá-lo, seus longos cabelos castanhos claros caem sobre o rosto do rapaz e eles acham graça. Ele toca seu rosto de pele alva e tenra, beija seus lábios, dizem bom dia e se despedem.
Durante o trajeto do trabalho ela caminha apressadamente e relembra a noite passada, o jantar a dois, o vinho, a música, o sexo, as conversas sobre o futuro antes de adormecerem. Ela se rejuvenesce a cada dia diante da certeza de que aquele bem-estar enorme que ela sente é consequência do amor que une duas almas, dois corações que se encontraram nos trilhos do destino e se sentem felizes por compartilharem uma vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário