O despertador
marca cinco horas da manhã. Ela acorda, mal consegue abrir os olhos. Aperta o
botão do telefone celular para que ele emudeça. Abre enfim os olhos, percebe
que o dia ainda não nasceu, senta-se na cama, espreguiça lentamente, olha do lado e vê seu namorado dormindo tranquilamente. O edredom cobre parcialmente
seu corpo e ela fita as nádegas descobertas do rapaz, dá um sorrisinho para si
mesma e vai ao banheiro fazer sua higiene matinal. Veste a roupa do trabalho,
perfuma-se e olha novamente para ele. Já acordado, mas muito sonolento, eles
trocam um sorriso. Ao abaixar para beijá-lo, seus longos cabelos castanhos
claros caem sobre o rosto do rapaz e eles acham graça. Ele toca seu rosto de
pele alva e tenra, beija seus lábios, dizem bom dia e se despedem.
Durante o trajeto do trabalho ela caminha apressadamente e relembra a
noite passada, o jantar a dois, o vinho, a música, o sexo, as conversas sobre o
futuro antes de adormecerem. Ela se rejuvenesce a cada dia diante da certeza de
que aquele bem-estar enorme que ela sente é consequência do amor que une duas
almas, dois corações que se encontraram nos trilhos do destino e se sentem
felizes por compartilharem uma vida.
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