sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Karen: uma profissional diferente

Ela parou o carro diante de sua casa. Acionou o controle remoto do portão e ele abriu lentamente. A chuva batia com força na vidraça da enorme janela da sala de jantar. Aquela casa grande e confortável era só dela. Um certo vazio lhe tomava os pensamentos, mas ela estava certa de que havia feito a coisa correta. Seu casamento era uma mentira. Quando estava grávida desconfiou, por motivos fortes, que seu marido trabalhava com coisas ilegais. Todo aquele conforto oferecido a ela poderia ter sido construído com sangue alheio. No entanto, Karen sabia que era preciso sustentar seu único filho e ela tinha que lutar contra a correnteza que sobressaltava os primeiros dias depois do fim de seu casamento. Era preciso continuar casada com ele mesmo tendo essa triste desconfiança.

Acontece que Karen tinha um dom muito especial que aprendera com os anos. Ela sempre se interessou por isso e mesmo inconscientemente, sabia que isso era fonte de inesgotável prazer para ela mesma e para seu parceiro. Karen fazia sexo oral muito bem. Sempre gostou disso e quando era virgem, fantasiava fazer sexo oral em pênis imaginários de diversos tamanhos e formas diferentes. Ela trazia consigo a impressão que nascera sabendo fazer tudo aquilo. 

Quando passou a namorar Otávio fazia sexo oral nele e arrancava inúmeros elogios do amor de sua vida. Ela tinha uma certa fixação por pênis. Quando estava sozinha se pegava pensando nisso e, quando era mais jovem, sentia uma certa culpa em ser assim, mas isso logo passou porque ela experimentava estrondoso prazer em possuir uma pica dentro da boca, envolta em suas pequenas mãos ágeis e habilidosas. Era quase impossível para Otávio segurar a ejaculação. Por muitas vezes ele liberava o precioso líquido todo dentro da boca de sua namorada.

Passou-se o tempo. Casaram-se. Quando iam transar, Karen passou a perceber que o pênis de seu marido se mostrava visivelmente mais grosso e mais comprido. Não sabia explicar esse curioso fenômeno, mas não tinha dúvidas de que era verdade, de que não era fantasia de sua cabeça.

Otávio proporcionava uma vida muito confortável a Karen e ao filho de ambos, Mateus, que era a alegria do casamento e o pilar de sustentação da casa. Karen não sabia ao certo qual era a natureza da atividade profissional do marido, apesar das desconfianças, pois ele sempre viajava a negócios e por vezes chegava a passar mais de uma semana a trabalho. Enquanto isso, Karen sentia vontades de ter os orgasmos tão fortes que seu homem lhe proporcionava, mas nunca lhe passou pela cabeça a ideia de traí-lo.

Um dia, porém, recebeu um telefonema de um tal delegado de polícia que lhe disse que seu marido estava preso no estado de Goiás. Ela foi pêga de surpresa e ficou atônita com a notícia inesperada. Viajou até onde o marido estava encarcerado, e em demorada conversa com ele, ficou sabendo que ele era chefe de uma quadrilha de roubo de gados. De repente todas as peças daquele incompreensível tabuleiro se encaixavam. As viagens dele, o farto dinheiro que jorrava, os gastos excessivos que Karen fazia em boutiques caríssimas e que Otávio nem se dava conta, ou se dava, não dava atenção maior para o fato.

Canalha! - pensou ela. Otávio seria condenado dali a dois meses a 8 anos de cadeia. O que ela faria da vida? Como seria manter aquela enorme casa e seu filho? Ela própria já estava acostumada com uma vida fútil e cheia de mimos, de confortos. Os pensamentos da jovem moça de 28 anos fervilhavam em sua cabeça. O desespero estava a poucos quilômetros de sua rua.

Karen sentia forte tesão em imaginar ser possuída por seu marido. Mas logo vinha a raiva em seus pensamentos, por ter sido enganada todo aquele tempo, e imediatamente passava a fantasiar ser possuída por outro. Passou a sentir prazer nisso e ficava toda molhada só de pensar. Ela tinha alguns objetos eróticos num baú trancado à chave no quarto e por isso resolveu abri-lo, numa certa tarde. Retirou um enorme pênis de borracha lá de dentro e passou a admirá-lo. Da admiração sucedeu aos movimentos lentos, lambidas na glande e pouco depois as fortes sucções e movimentos tão peculiares que só ela sabia fazer. De repente sentiu sua calcinha ensopada e resolver ser possuída por aquele enorme objeto. E assim foi. Extenuada depois do orgasmo, deixou seu corpo esbelto e atraente cair sobre a cama e ficou ali estirada por vários e vários minutos. De repente ela teve uma ideia: e se eu oferecesse um tratamento a homens com o objetivo de aumentar-lhes o pênis? Afinal de contas, o pênis de seu marido havia chegado a um tamanho visivelmente maior, e a cabeça tornara-se monstruosa a ponto de ela ser obrigada a abrir a boca com toda sua capacidade para envolver o membro do ex-marido em sua totalidade.

Ideia na cabeça, necessidade de se manter financeiramente ao lado dessa ideia. Como faria? Teria coragem? Ela estava confusa, mas decidida. Faria sexo oral por dinheiro. Apenas sexo oral. Sem penetração e sem retirar suas roupas. Isso daria certo?

[continua]

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Breve hiato nas atividades de Eduardo

A viagem a Brasília transcorreu sem anormalidades. Eduardo e Sofia tiveram alguns dias de muita volúpia e prazer e um companheirismo que não se vê num encontro entre cliente e michê. O rapaz voltou à sua cidade e pôs a vida a caminhar sobre os trilhos “como tem de ser”, pensava ele. Eduardo não era o tipo de amante de aluguel tão visto por aí. Os michês, cotidianamente, saem com homens. Um espectro bem grande de homens procuram prazer com outro homem. Contratam michês para darem vazão a desejos inconfessáveis a suas esposas e a seus filhos. Alguns casamentos aparentemente sólidos são conduzidos com atitudes secretas por parte do pai de família. A sociedade, muito conservadora em alguns aspectos, denigre a reputação de homens que têm prazer em praticar sexo com outro homem. Eduardo estava certo de que não atenderia a esse segmento de clientes, mas não guardava reservas contra homossexuais, apenas não se excitava com a situação de ter de transar com outro homem. Certa feita, em atendimento a uma mulher que sonhava ser possuída na frente do marido, Eduardo percebeu, durante o ato sexual, que o marido, “distraidamente” tocou seu pênis. Como Eduardo não demonstrou ter se importado com aquilo, mas por uma questão de ética profissional, o marido continuou sua empreitada até que foi impedido, com muito tato, por Eduardo. Aquilo não trazia prazer a ele e dali por diante ele jurara para si próprio que nunca atenderia clientes masculinos.

Eduardo tirara um dia todo de folga. Havia chegado de viagem as 9 da noite e dormiu pesadamente sem mesmo ter jantado. Acordou cedo, fez seu desjejum, com apetite e foi correr. Ele tinha por hábito fazer suas atividades físicas em uma estrada de terra batida que passava por detrás do bairro em que morava. Estava naquele lindo lugar novamente; peito arfante, passos largos, relativa paz habitando seu ser. Observava a paisagem bucólica de zona rural, os pastos de gado que margeavam a estradinha e sentia fortes saudades dos tempos idos em que corria por aqueles mesmos pastos despreocupadamente, atrás de seu cachorro vira-latas, protegido pela inocência da criança de 10 anos que ele era naquela época.

Ao chegar em casa, tomou um rápido banho e saiu de novo para ir às compras. Tanto a geladeira como a despensa estavam vazias. No almoço, preparou almôndegas recheadas ao molho. Comprou um vinho caro e pôs a mesa com requinte. Ele sempre teve alterações inopinadas em certas condutas. Tinha dias que ele esquentava o almoço do dia anterior, mas em outros dias gostava de almoçar como se estivesse num caro restaurante. Degustou vorazmente o almoço; sozinho como sempre.

À tarde, Eduardo se dedicou a organizar seu closed, que demandava urgentes cuidados na organização e a ouvir boa música. À noite, saiu com amigos. Foi a um movimentado bar de sua cidadezinha de interior. Um caipira que ganhava a vida vendendo amor a mulheres em crise sentimental estava ali; cercado de amigos que nem suspeitavam de onde vinha 80% da renda que o mantinha.

No outro dia trabalharia normalmente em seu emprego convencional. Incrivelmente não havia nenhum compromisso agendado com suas clientes, naquela semana. Ele disporia de alguns dias para ser o mesmo de outrora. Mas seria apenas uma apresentação teatral dele para ele mesmo assistir. Em seu íntimo, nunca mais seria o mesmo de outras épocas. As tragédias pessoais que testemunhara em seus encontros profissionais mudaram-no peremptoriamente. No entanto, era preciso continuar a mitigar os conflitos de suas clientes. Sentia-se orgulhoso por ter contribuído com que algumas de suas clientes voltassem a acreditar num amor que não se condicionava a trocar dinheiro por carinho. Esse é o caminho ideal – pensava ele. O amor não pode se deturpar em trocas financeiras, mas em alguns casos, é o caminho menos amargo para se acreditar que existem pessoas, mesmo em profissões que não inspiram nenhuma confiança, que se dedicam a ajudar clientes, a ouvi-las e fazer com que seu programa fosse, em muitos casos, apenas constituído de conversas sinceras, esclarecimentos que ele acreditava ser o caminho certo. Em muitas vezes, Eduardo se recusava a transar com a cliente mesmo correndo o risco de tê-la excluída de sua carteira de contatos profissionais, porque acreditava que o ato sexual seria mais danoso que o fato de ela acreditar que o amor nunca existiu de verdade. Sou um psicólogo diferente – pensava Eduardo. E de certa forma era. Talvez espalhar flores em pântanos que já foram bosques florescentes fosse a missão de Eduardo na Terra.


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Criar igualdades

Assim, desde ontem a tarde, estava eu querendo aprender mais alguma coisa enquanto descansava em minha cama, preguiçosamente, o corpo moído pela preguiça dominical. Enquanto folheava Stendhal, deparei-me com essa frase:

"O amor cria as igualdades, mas não as procura."



Troquei em miúdos e decidi seguir o conselho.


Longa tarefa, penoso trabalho.

Beijo quente!!!
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Apollo


sábado, 15 de fevereiro de 2014

Insights - Parte 14

Se o ato sexual surgisse da escolha consciente de executá-lo, seria, pois, fruto da vontade. No entanto, o sexo provém do instinto que trazemos conosco.


É uma das lições mais santas do Criador: possibilitar que o ser humano entenda como é possível harmonizar em nossa mente razão e instinto, sem sobrepor um e sem subjugar o outro. 

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Apollo

sábado, 8 de fevereiro de 2014

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Estritamente...


Estritamente quando estou em tua companhia me pego a percorrer teu olhar numa fração de segundo e penetrar teus pensamentos subjacentes à inconsciência que te mantém com os olhos vidrados em minha cintura. Quando me aproximo, um doce ritual começa por si só...

Deitada a me olhar, tuas pernas cetinosas se abrem lentamente em um convite tácito a levar-te novamente às torrentes de prazer que se despregam de suas entranhas quando me tens.

Amo-te.

Beijo quente ! ! !

Apollo

Leonid S. Sukhorukov - Frases célebres


“Deus fez as mulheres belas. O diabo as fez espertas.”


Leonid S. Sukhorukov

Pensamentos conflitantes de um michê

Fazia apenas vinte minutos que Eduardo havia chegado em sua casa. Ao entrar pela porta percebeu que o ar lá de dentro cheirava a casa fechada. O ar apodrecia quando inalado. Também pudera, ele estava há duas semanas em viagem. Ele abriu todas as janelas e ligou o som da sala: Jacques Breu iniciava a emissão no ar das ondas melódicas de uma de suas canções antigas. Ele havia comprado um prato desses congelados de caixinha para aquecer no microondas; coisa prática para quem não tem tempo para nada. Havia ainda seu trabalho formal. Ele teria que ficar pelo menos uma semana sem se ausentar e sem ter que pedir para que colegas o substituíssem em suas funções profissionais.

Sem dúvida nenhuma a vida de Eduardo entrava num vórtice sem rumo, os acontecimentos se avolumavam, seus pensamentos dificilmente se focavam nos episódios mais urgentes. Eduardo decidira que no outro dia iria dedicar-se a um de seus hobbies para tentar se aproximar novamente do velho Eduardo que já deixava saudades. Era um estranho paradoxo: ele vivia uma situação financeira tranquila, comprara à vista seu apartamento, uma casa de campo e o carro que sempre sonhara. Em contrapartida, a natureza do seu trabalho exigia uma dedicação ferrenha, viagens, compromissos sociais, sexo com mulheres que não amava. Mas esse trabalho não seria uma atividade que todos os homens sonhariam em ter? Transar, passear, viajar, conhecer novos lugares, tudo isso não era o sonho de boa parte dos homens? Sim, tudo o que produz prazer atrai as vontades humanas, mas assim que se começa a trilhar o doce caminho do prazer, percebe-se que as consequências de se ter tanto oferecendo tão pouco são amargas e aspérrimas.

Eduardo precisava se concentrar, entender que, como toda profissão, a sua também tinha espinhos no caminho. Precisava entender que os problemas são ferramentas úteis para a evolução humana, assim como o mar bravio é fundamental para que o navegador tenha firmeza na condução do leme. Talvez sua missão fosse semear a esperança nos corações dilacerados por acontecimentos pretéritos. Ele entendia que acender paixões humanas era um caminho para esquecer que os corações não podem ficar empedernidos para sempre; é preciso se entregar ao amor, é preciso apostar mesmo que se perca.

O celular de Eduardo tocava insistentemente, enquanto Eduardo refletia olhando para o vazio enquanto um prato de massa recém-aquecida no microondas, voltava a esfriar diante do rapaz.

- Alô?

- Willian?

- Quem gostaria?

- Sofia, de Brasília.

Eduardo sorriu tristemente. Sofia havia sido marcada por uma tragédia familiar e encontrava em seus braços o bálsamo para suas aflições. Um marido morto em acidente, um filho perdido para a leucemia. A moça, ainda na flor da idade, era uma alma carente e frágil e talvez fosse dela um dos dardos que martelavam o coração do michê arrependido por acender esperanças sem ter a solução para tanto amor que se misturava ao interesse financeiro. Ela não conseguia recomeçar, estava sem direção definida, assim como a maioria das clientes. Buscava no sexo carinhoso uma imediata anestesia que durava poucos dias.

- Tudo bem, Sofia?

- Só se você vier logo...

- Quando?

- O mais breve. Sei que tens outras como eu.

- Preciso de uns dias. Volta a me ligar?

- Se é assim...

- Domingo estou em Brasília.

Eduardo pôde notar que a moça sorriu satisfeita.


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Motéis: ir ou não ir?

Transar é um ato extremamente natural na vida das pessoas. Existe toda uma atmosfera envolvida entre o casal nos minutos, horas ou mesmo dias que antecedem o encontro romântico, ou ainda a rotina do casal. Concordo que seja necessário que o casal busque coisas diferentes para dar aquela apimentada na transa. Locais diferentes, fantasias eróticas, posições diferentes, sexo oral, enfim, tudo é válido quando o assunto é buscar e oferecer prazer ao parceiro, desde que ambos concordem com o que será feito.

Os motéis, por exemplo, exercem verdadeira fascinação a um grupo muito grande de pessoas. Existem as que se excitam demasiadamente em motel, por diversas razões; as que criaram um mito em torno do local e por isso se recusam a ir; as que não vão simplesmente por medo de cometer alguma gafe perto do parceiro; as que têm nojo dos lençóis, da bacia sanitária ou da banheira de hidromassagem.

Eu particularmente acho que o ambiente do motel tem tudo a ver com sexo, romantismo, luxúria. A atmosfera montada é estímulo para se apimentar o ato sexual.

Pois bem, motel é bom, é gostoso, é discreto, mas e aí? Como escolher um motel devidamente higienizado, que tenha privacidade, segurança, bom atendimento, preço convidativo, boa comida e bebida? O mercado está cheio de opções, mas cabe-nos pesquisar, especular a melhor opção considerando nosso perfil e possibilidades financeiras. Na maioria dos casos os melhores têm preços mais salgados. Claro que essa regra não se aplica a 100% dos casos, mas é uma boa referência. A propaganda boca a boca é uma das melhores formas de se divulgar um motel pela peculiaridade do local e da atividade a que se destina.

Pesquise as melhores opções para você não acabar pagando mais caro por um serviço ruim. Existem diversos sites na internet que podem nos render boas referências e que além de passar todas as informações necessárias como preços e tipo de suítes, ainda oferece a opção de imprimir cupons de desconto.

Às pessoas que se sentem enojadas com o fato de outros casais já terem usado aquela mesma cama minutos antes tenho uma dica importante: a rotatividade nos motéis é tão grande, que os quartos têm que ser constantemente higienizados, além disso, há muita fiscalização sobre aspectos essenciais como higienização dos lençóis, toalhas e peças sanitárias. Claro que nem todos os motéis dedicam a devida atenção a esses detalhes. Nesses casos, vale mais a imagem que um determinado motel tem na região para se utilizar como referência. Motel sujo logo cai no comentário geral.

Outro fator que incomoda os casais é o fato de não disporem de carro para irem ao motel. Bobagem! Muitos e muitos casais utilizam táxi, o que é uma boa alternativa e está totalmente na moda.

Outras pessoas temem ser vistas na entrada ou na saída e por isso não vão. Fique tranquilo, afinal o serviço é super discreto e cada vez mais, os acessos tem dispositivos que aumentam a privacidade do usuário. Quando você está entrando no motel o máximo de contato que terá com algum funcionário é na hora de pedir o número da suíte e receber as chaves do atendente que fica dentro do guichê. Em alguns motéis isso nem é necessário. O casal entra e sai sem ter contato visual algum com nenhum funcionário. É sempre bom lembrar que, por lei, menores de 18 anos não podem entrar em motéis.

Ao se dirigir até a sua respectiva garagem e entrar no quarto – as portas da garagem são privativas e ninguém de fora consegue ver qual carro está parado.

Dentro do quarto do motel você encontrará no mínimo uma cama, televisão, mesa, frigobar, telefone, chuveiro e banheiro. Quanto maior o conforto oferecido maior o preço – lógica capitalista. Em minha opinião, ar condicionado é essencial e não luxo. A “atividade física intensa” aumenta a sensação de calor e o ar frio ajuda a equalizar a sensação de desconforto.

Banheira de hidromassagem é outro item importante. Tal utensílio faz parte da atmosfera erótica desde seu surgimento e, de fato, o contato com a água, os jatos direcionados e os sais de banho dão uma sensação agradável e excitante. Além disso, entra toda uma gama de atrativos que você também pode encontrar em um quarto de motel: quartos temáticos e fetichistas, piscina, cadeiras eróticas, pole dance, canais eróticos e uma infinidade de apetrechos para deixar a sua transa mais gostosa.

Para quem nunca foi a um motel, gostaria de desmistificar a razão de haver aquela portinhola em uma das paredes do quarto; é por ali que chegam os drinques, comidas, acessórios eróticos, ou mesmo onde você efetua o pagamento pelo quarto. Os funcionários são treinados para apenas falarem quando forem perguntados pelo cliente e mesmo assim, apenas sobre o serviço que está sendo prestado. Assim você não terá nenhuma forma de contato com eles.
Se você quiser ir com mais de uma pessoa, não se preocupe, não há problema. Você apenas terá que pagar uma porcentagem a mais pela pessoa extra, e lembre-se: nunca tente esconder alguém dentro do carro.

As opções que podem ser escolhidas de acordo com o poder aquisitivo de cada um ou mesmo acerca da natureza da relação que você mantém pode variar bastante. Veja algumas opções:

Hidromassagem: é bom escolher quando o motel já é conhecido, por questões de higiene. É ótima para relaxar logo após o sexo e para despertar o casal para o “segundo tempo”. Há hidros redondas, quadradas, retangulares, grandes, pequenas, médias. Cabe ao casal escolher qual se adapta melhor ao corpo dos dois. Eu prefiro a grande e redonda, mesmo sabendo que mais da metade da hidro ficará vazia na maior parte do tempo.
 Ar-condicionado: para mim é item indispensável até porque a grande maioria das suítes dispõe desse utensílio. Num dia de muito calor, é útil para deixar o quarto fresco depois da intensa “atividade física”, a qual, naturalmente, aumenta a temperatura corporal.
 Cadeira erótica: é um diferencial que os motéis resolveram apostar e que tem dado certo. É ótimo para experimentar novas posições e locais diferentes para o sexo. Quase tão versátil quanto a cadeira erótica é o sofá que oferece várias e várias opções de posições. Basta que se use a criatividade.
Pista de dança: idealizada inicialmente para aqueles que faziam baladas em suítes maiores, mas foi adequada e repaginada para uso em suítes mais simples para casais. Mulheres que gostam de dançar para ele ou com ele, têm mais um espaço para aproveitar. Algumas tem inclusive o poste de pole dance, e é ótimo para as mais ousadas.
Frigobar: está ali apenas para você consumir mais sem precisar ligar para a recepção e todos os itens ali são cobrados a parte. Em períodos de 12 horas são úteis para não deixar o vinho esquentar.
 Decoração: para uma noite agradável é preciso um ambiente bonito e cheiroso. Estime a decoração quase em primeiro lugar, depois da higiene do motel. Tons de azul tendem a relaxar e vermelho a agitar e excitar.
Canais de música: tem quem goste embora, na maioria dos casos, não haja a possiblidade de se escolher as playlists. 
Canais de TV: normalmente são eróticos, mas há algumas suítes que possuem canais de TV à cabo.
Secador de cabelo: é importante caso a mulher vá direto para casa e não possa estar com os cabelos molhados ou se vai sair direto para o trabalho. Algumas suítes cobram este item a parte, mas o preço geralmente é baixo.



Conceituando...(5)


Doce e tentador desejo passional instintivo por todo prazer sensual e erótico. Sim, deixo-me dominar pelas suas vibrações irresistíveis. 
Dizem que é um dos sete pecados capitais, pois consiste no apego aos prazeres carnais, sexualidade extrema, lascívia e sensualidade. Equilíbrio é tudo. Gosto muito de debater conceitos subjetivos.

Eterno pecador seja eu em tua causa, ó motor imponderável do amor.

Beijos luxuriosos!
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Apollo

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Miguel de Cervantes - Frases célebres


“Entre o sim e o não de uma mulher, eu não me atreveria a espetar um alfinete.”


Miguel de Cervantes

O prazer proibido #1

Mariana era uma mulher casada, muito respeitável e muito respeitadora. Tinha 30 anos de idade, bumbum grande e firme, cabelos longos e avermelhados. Sua pele era muito alva e seus olhos, tímidos, miravam sempre para baixo quando estava diante de um homem estranho. Dona de casa e mãe de uma menina de 7 anos, ela era uma mulher simplória de uma cidadezinha de interior. Seu esposo trabalhava na companhia de saneamento da cidade.

A vida transcorria perfeita para a recém criada família. Refeições à mesa, passeios aos fins de semana, almoço de domingo no restaurante. Seu marido era do tipo de homem romântico, mas à moda dos interioranos. Machista velado, via em sua esposa a companheira dos seus dias, mas não ousava muito quando o assunto era sexo. Sua esposa porém, disfarçava o imenso apetite sexual que lhe imergira em sérias crises de remorso por causa do prazer que tinha de disfarçar a duríssimas penas.

Numa certa tarde de sábado, estacionou um caminhão de mudanças em frente à casa de Mariana. Era um casal de idosos e mais dois filhos jovens; Giovani e Jorge. Quando Mariana abriu a janela da sala deparou com um dos rapazes retirando uma pesada cadeira do caminhão. Sem se dar conta, ela olhou o peito do rapaz, sua pernas e sentiu um tênue líquido molhar-lhe a calcinha... Aquela velha onda de desejos lhe tomava novamente. Até quando isso, meu Deus?

Uma horrível sensação de nojo de si própria, de pecado, lhe extenuara as forças. Foi preciso ir ao chuveiro frio e deixar a água levar consigo toda aquela ignomínia. Ainda gotejando prazer, ela pensava nos jovens rapazes com o tórax nu, ombros largos, peito liso, pernas firmes e sorriso branco. Sim, era uma luta injusta entre razão e instinto. À noite procurou pelo seu marido na cama com certo furor.  Comprazeu-se até onde pôde e dormiu em seguida. Teve um amontoado de sonhos que não permitiram com que ela passasse uma noite amena.sando isso, meu DEus?


Sua luta parecia inútil frente ao enorme tesão que mantinha guardado em quarto escuro, secretamente. Sua filha brincava em frente sua casa numa manhã. Quando ela foi buscar a menina para alimentá-la viu Giovani pela janela do quarto do rapaz, que se enxugava numa toalha. “Ele está nu”, pensou ela com os olhos esbugalhados. Embora ela só pudesse ver da cintura para cima do rapaz, através da janela, ela deduziu que ele não vestia nenhuma peça de roupa, nem mesmo uma cueca. Um raio percorreu sua espinha. O irmão do rapaz que estava à porta da sala instalando a campainha notou o espanto daquela jovem senhora e sabia a razão daquilo. Muito preso aos prazeres da carne, ele sorriu maliciosamente como que planejasse algo diabólico em seus pensamentos.

[continua]