sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Karen: uma profissional diferente

Ela parou o carro diante de sua casa. Acionou o controle remoto do portão e ele abriu lentamente. A chuva batia com força na vidraça da enorme janela da sala de jantar. Aquela casa grande e confortável era só dela. Um certo vazio lhe tomava os pensamentos, mas ela estava certa de que havia feito a coisa correta. Seu casamento era uma mentira. Quando estava grávida desconfiou, por motivos fortes, que seu marido trabalhava com coisas ilegais. Todo aquele conforto oferecido a ela poderia ter sido construído com sangue alheio. No entanto, Karen sabia que era preciso sustentar seu único filho e ela tinha que lutar contra a correnteza que sobressaltava os primeiros dias depois do fim de seu casamento. Era preciso continuar casada com ele mesmo tendo essa triste desconfiança.

Acontece que Karen tinha um dom muito especial que aprendera com os anos. Ela sempre se interessou por isso e mesmo inconscientemente, sabia que isso era fonte de inesgotável prazer para ela mesma e para seu parceiro. Karen fazia sexo oral muito bem. Sempre gostou disso e quando era virgem, fantasiava fazer sexo oral em pênis imaginários de diversos tamanhos e formas diferentes. Ela trazia consigo a impressão que nascera sabendo fazer tudo aquilo. 

Quando passou a namorar Otávio fazia sexo oral nele e arrancava inúmeros elogios do amor de sua vida. Ela tinha uma certa fixação por pênis. Quando estava sozinha se pegava pensando nisso e, quando era mais jovem, sentia uma certa culpa em ser assim, mas isso logo passou porque ela experimentava estrondoso prazer em possuir uma pica dentro da boca, envolta em suas pequenas mãos ágeis e habilidosas. Era quase impossível para Otávio segurar a ejaculação. Por muitas vezes ele liberava o precioso líquido todo dentro da boca de sua namorada.

Passou-se o tempo. Casaram-se. Quando iam transar, Karen passou a perceber que o pênis de seu marido se mostrava visivelmente mais grosso e mais comprido. Não sabia explicar esse curioso fenômeno, mas não tinha dúvidas de que era verdade, de que não era fantasia de sua cabeça.

Otávio proporcionava uma vida muito confortável a Karen e ao filho de ambos, Mateus, que era a alegria do casamento e o pilar de sustentação da casa. Karen não sabia ao certo qual era a natureza da atividade profissional do marido, apesar das desconfianças, pois ele sempre viajava a negócios e por vezes chegava a passar mais de uma semana a trabalho. Enquanto isso, Karen sentia vontades de ter os orgasmos tão fortes que seu homem lhe proporcionava, mas nunca lhe passou pela cabeça a ideia de traí-lo.

Um dia, porém, recebeu um telefonema de um tal delegado de polícia que lhe disse que seu marido estava preso no estado de Goiás. Ela foi pêga de surpresa e ficou atônita com a notícia inesperada. Viajou até onde o marido estava encarcerado, e em demorada conversa com ele, ficou sabendo que ele era chefe de uma quadrilha de roubo de gados. De repente todas as peças daquele incompreensível tabuleiro se encaixavam. As viagens dele, o farto dinheiro que jorrava, os gastos excessivos que Karen fazia em boutiques caríssimas e que Otávio nem se dava conta, ou se dava, não dava atenção maior para o fato.

Canalha! - pensou ela. Otávio seria condenado dali a dois meses a 8 anos de cadeia. O que ela faria da vida? Como seria manter aquela enorme casa e seu filho? Ela própria já estava acostumada com uma vida fútil e cheia de mimos, de confortos. Os pensamentos da jovem moça de 28 anos fervilhavam em sua cabeça. O desespero estava a poucos quilômetros de sua rua.

Karen sentia forte tesão em imaginar ser possuída por seu marido. Mas logo vinha a raiva em seus pensamentos, por ter sido enganada todo aquele tempo, e imediatamente passava a fantasiar ser possuída por outro. Passou a sentir prazer nisso e ficava toda molhada só de pensar. Ela tinha alguns objetos eróticos num baú trancado à chave no quarto e por isso resolveu abri-lo, numa certa tarde. Retirou um enorme pênis de borracha lá de dentro e passou a admirá-lo. Da admiração sucedeu aos movimentos lentos, lambidas na glande e pouco depois as fortes sucções e movimentos tão peculiares que só ela sabia fazer. De repente sentiu sua calcinha ensopada e resolver ser possuída por aquele enorme objeto. E assim foi. Extenuada depois do orgasmo, deixou seu corpo esbelto e atraente cair sobre a cama e ficou ali estirada por vários e vários minutos. De repente ela teve uma ideia: e se eu oferecesse um tratamento a homens com o objetivo de aumentar-lhes o pênis? Afinal de contas, o pênis de seu marido havia chegado a um tamanho visivelmente maior, e a cabeça tornara-se monstruosa a ponto de ela ser obrigada a abrir a boca com toda sua capacidade para envolver o membro do ex-marido em sua totalidade.

Ideia na cabeça, necessidade de se manter financeiramente ao lado dessa ideia. Como faria? Teria coragem? Ela estava confusa, mas decidida. Faria sexo oral por dinheiro. Apenas sexo oral. Sem penetração e sem retirar suas roupas. Isso daria certo?

[continua]

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