Considerada a bruxaria
moderna, a religião Wicca encontra cada vez mais adeptos que preferem ser
chamados de ‘wicca’ mesmo, termo que deu origem a witch (bruxa,
em inglês). A palavra significa dobrar, ou seja, mudar os acontecimentos, uma
das funções da magia. A bruxaria teve início há mais de dez mil anos, mas caiu
no ‘esquecimento’ e ressurgiu por volta da década de 40 com o nome de Wicca.
Ao contrário do que muita gente imagina a Wicca não
prega o satanismo nem o sacrifício de animais. Tem a intenção básica de cultuar
e proteger a natureza, com a finalidade de trazer harmonia para o universo. Sua
divindade principal é uma Deusa, representada pela Lua e pela Terra.
É possível aos iniciados frequentar os rituais
conhecidos como sabbats. Cada um celebra as mudanças das estações, que
representam o amor e o renascimento.
O Hallowen é um deles. Na verdade é uma forma de recordar
a festa dos povos celtas da Irlanda, Reino Unido e norte da França que
festejavam o fim da colheita de verão e o início do Ano Novo. O nome Samhain,
que mais tarde se tornaria Halloween, também era conhecido como Dia das Almas,
em que acontecia o encontro do mundo espiritual e material.
Por volta do século XIX, a celebração chegou aos
Estados Unidos após a imigração dos irlandeses. O hábito foi incorporado à
população americana que, baseados na tradição irlandesa e inglesa, começaram a
usar fantasias e ir às casas para pedir comida ou dinheiro, uma prática que
mais tarde se transformou no “trick-or-treat” infantil de hoje.
Entre as bruxas, a festa é realizada sempre no campo. Quando não se
consegue comemorar em um campo aberto pode-se fazer em casa mesmo. Abra as
janelas, acenda as luzes, prepare algumas comidinhas e coloque as ferramentas,
como o caldeirão, a colher de pau, o punhal, entre outros, e mencione os encantamentos
e ‘feitiços’, mas tudo para o bem.