Levante aquele
que pensa que sabe tudo e defronta-te com seu pior inimigo. Sua concupiscência
lhe matará as fibras mais fiéis de seus músculos. E a derrota lhe fará
companhia.
Agrida a
outrem aquele que pensa que toda força lhe reside nos punhos cerrados. Sua
aparente invencibilidade irá lhe quedar ao chão, inexoravelmente, e sua
recuperação não dependerá apenas de suas forças.
Humilha a quem
lhe estendeu os braços outrora. Sua própria carne lhe parecerá desconhecida na
amnésia da vergonha vilipendiada. E seus dias acabarão em entardeceres
possuídos de gritos de arrependimento.
Mas ame
profundamente... Queia com sua própria alma... Até o coração que não mais bate
lhe assistirá a aflição [lá do infinito] a qual esperneia no meio da noite, e
suas lágrimas, derradeiras ao entorpecimento inevitável do sono, lhe nutrirão
as forças para a manhã chuvosa e cheia de esperança que lhe descortina por
detrás da janela fechada.
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