Cuidar da própria imagem é importante não só na relação a dois
como também no mundo profissional. Muitas mulheres ainda cometem este erro: cuidar
da aparência no começo da relação e relaxar depois de casada. Cuide de sua
aparência, especialmente para você mesmo. Além de aumentar sua autoestima, vai
contribuir para que seu marido/esposa mantenha aquela atração física por você.
Romances pretéritos que causaram dores, sofrimentos e outros
dissabores devem permanecer onde estão: no passado. Não é admissível, por mais
que exista uma certa tendência humana para isso, que se compare o parceiro de
hoje com o parceiro de antes. Pessoas são únicas e sui generis. Toda comparação
entre elas correrá o risco de serem destituídas de verdade. O que passou,
passou. Se não for possível esquecer as dores do passado é aconselhável que se
procure auxílio especializado.
Essa coisa de os dois cederem é muito importante. Uma das facetas
disso é a negociação entre o casal. É uma capacidade primordial para a saúde da
relação. Deve ser considerado os padrões de conduta e valores cultivados por
cada um desde sua infância. Se um deles tem o hábito de almoçar todos os
domingos em família e o outro não, isso deve ser negociado. Por exemplo: o
casal pode ir almoçar na casa dos pais dela de 15 em 15 dias. Outro exemplo são as
comemorações de fim de ano. Na casa dos pais de ambos é feita ceia de véspera
de natal. Que a cada ano o casal vá confraternizar na casa de um dos pais. A relação é uma eterna negociação para que o amor e a vida compartilhada possam
ser duradouros.
O que é tido pela sociedade como regra geral pode não se aplicar
ao casal. É quase como um tabu que o casal deva se casar numa igreja, que a
mulher não esteja grávida, que vivam juntos numa mesma casa, que durmam na
mesma cama, que tenham filhos. Embora a construção de uma família típica surja
basicamente da convivência sob o mesmo teto, isso não é regra geral. Conheço casais
que dormem em quartos separados; que vivem muito bem em casas separadas. É
certo que o casamento clássico sugere uma vida a dois sob o mesmo teto, mas e
se o casal não conseguir fazer fluir com naturalidade uma situação dessas? Não
seria melhor viver em casas separadas mesmo estando juntos do que se divorciarem? Fica
para reflexão.
Diferenças existem entre o casal pelo simples fato de serem seres
humanos. Casais que vivem em harmonia destacam os aspectos que têm
em comum: “nós adoramos sair em fins de semana; nós gostamos muito de viajar”. De
outro modo, os casais que não dão ênfase a isso só veem a metade vazia do copo.
As diferenças sobrepõem aos pontos em comum. É o prenúncio da morte da relação.
Busque e preserve os pontos em comum. Enfatize isso. As divergências vão surgir
inevitavelmente, mas cabe ao casal procurar soluções para isso, assim o horizonte continua a ser visto pelos dois juntos.
Preservar amizades é importante na vida do casal. Se você tinha o
hábito de almoçar ou jantar com amigos, mantenha isso. Caso seu par não
concorde, é importante o diálogo para que seja percebida a necessidade de se
manter relacionamentos interpessoais sadios. Conexões com outras pessoas são
essenciais em vários aspectos de nossa vida. Ele gosta de ir no futebol de
quarta a noite? Permita que isso continue. O casal precisa continuar a construir
suas histórias com amigos.
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