O
fim do casamento de Raquel trouxe muito sofrimento a ela. Demorou para que ela
se adaptasse ao novo ritmo de vida. Sua filha acabara de ser matriculada no
maternal e começaria as aulas em breve. Raquel
continuava a praticar as lições do seu professor que sempre assinava os textos
das aulas com um codinome: Carles. Raquel já havia pensado sobre ele; quem
seria ele? Onde vivia? Ele seria formado em psicologia ou coisa parecida? Essas
conjecturas não a levavam a lugar algum. Era um vórtice de pensamentos que
sempre a trazia para o mesmo lugar.
Após
passado o impacto inicial da separação, Raquel se interessou em aprender como
fazer sexo oral. Ela havia feito apenas algumas vezes em seu ex-marido, mas
trazia consigo um pensamento de que não havia o agradado. Ou será porque ele já
não estava interessado em suas carícias e por isso não se importava? Ela não
sabia. O que ela queria mesmo era acabar com aquele pensamento de que não sabia
chupar um pênis de forma a enlouquecer um homem. De repente todos os pudores de
Raquel e sua vida regrada e balizada em conceitos sociais, dava lugar a uma
forma de pensar mais aberta, mais moderna. Ela pediu num e-mail que Carles lhe
enviasse uma lição que ensinasse a prática do sexo oral. Ele respondeu o e-mail
dizendo que não era possível de se aprender isso à distância. Que esse
aprendizado requeria uma explicação acompanhada da prática simultânea. Raquel
respondeu que não abria mão dessa “lição” porque queria ser uma mulher completa
e impressionar o próximo homem que passasse em sua vida. Carles insistiu
dizendo que a lição só podia ser ensinada realmente em pessoa, mas que não
poderia fazer isso porque esse serviço não estava incluso no pacote adquirido
por Raquel, além de ser contra seus princípios. A moça persistiu, fez manha e
usou dos argumentos femininos que abaixam qualquer guarda. Disse que pagaria o
quanto fosse preciso. Então, finalmente Carles acedeu ao pedido dela. O preço
da “lição extra” seria duzentos reais além do custo da passagem e estadia de
Carles na cidade de Raquel.
No
outro dia, ele embarcaria para a cidade de Raquel que a essa altura já havia se
arrependido totalmente de ter feito essa loucura. Enviar foto de lingerie tudo
bem, trocar e-mails que falam sobre sexo, sobre penetração, posições sexuais e
tudo do gênero era até aceitável por conta do propósito maior a que ela se
dispunha. Pensou até que ele pudesse lhe ensinar os truques do sexo oral
demonstrando numa banana ou mesmo assistindo a filmes pornôs. Mas era tarde. O
encontro estava marcado e ele já estava a caminho de sua cidade. Como o desejo
lhe consumia quase todas as energias, ela aceitou seu destino e passou a
esperar o momento de encarar sua sorte. Marcaram de encontrar em uma lanchonete
próxima à rodoviária e quando ele chegou ela já estava esperando. Quando Carles
entrou na lanchonete olhou as mulheres que estavam sentadas ali e logo
reconheceu Raquel que estava sentada a uma mesa, de costas para a porta. Ele a reconheceu
pelo corpo, pela cintura, pelo quadril que havia visto tomado de desejo nas
fotos que ela lhe enviara. Ele chegou perto da mesa e disse oi. Quando Raquel o
olhou, sentiu uma rajada de tesão lhe percorrer as pernas indo morrer em seu
púbis. Ele aparentava ter entre 35 e 40 anos, cabelos pouco grisalhos, rosto
bem talhado. Ele era charmoso. Sentou-se e ela não havia respondido ao
cumprimento dele ainda. Ele conduziu muito bem a situação. Deixou-a estar mais
a vontade e perguntou-lhe se ela tinha certeza do que queria. Raquel respondeu
um sim que não convenceria nem a uma criança, mas seus olhos faiscavam a todo momento.
Ela tinha certeza de que queria aquilo, mas ainda não sabia. Depois de tomarem
um café, levantaram-se e se dirigiram para o carro de Raquel. Ela havia
preparado sua casa para a “aula”, mas Carles disse-lhe que o encontro era
profissional e deveria ser num lugar impessoal. Foram a um motel. Ela estava
explodindo por baixo da pequena calcinha que vestia. Já no motel, ele tomou um
demorado banho, sentou-se na cama e falou para Raquel tirar a roupa. Ela se
assustou e perguntou o motivo. Ele disse que não era para ela se assustar,
porque o valor em dinheiro que a moça havia depositado antecipadamente na conta
dele dava o direito apenas à “aula” de sexo oral. Disse que não aconteceria
penetração; que pediu para ela ficar sem roupa para sentir estímulo e endurecer
seu pênis. Raquel assim o fez. O corpo torneado, os quadris desenhados da jovem
mulher fizeram com que o rapaz rapidamente ficasse com a arma em riste e
deitasse na cama já tirando a toalha do corpo num só gesto. Raquel se viu
frente a um pênis enorme, com a cabeça muito inchada. Ela ficou extasiada com
aquela cena apesar do nervosismo. Calmamente ele pediu que ela fizesse o que
sabia de sexo oral. Ela abocanhou aquela massa de carne sem nenhuma cerimônia,
já tomada completamente de desejo. No início seu coração disparou e a sua
respiração ofegante atrapalhou um pouco, mas rapidamente ela se controlou, se acalmou
e mostrou o que sabia. De vez em quando retirava o pênis da boca e perguntava a
Carles como estava seu desempenho, mas ele nada dizia. Apenas prestava atenção
e emitia pequenos gemidos. Logo em seguida ele pediu para que ela parasse. Daí
ele começou a explicar as nuances do sexo oral, as premissas, os locais onde o
homem mais sentia desejo, o que ela poderia abusar mais, o vaivém, essas coisas.
Raquel prestava muita atenção mesmo estando com aquele pinto enorme apontado em
direção do seu umbigo. A vontade de sentar em cima daquilo era grande, mas ela
precisava se controlar.
Ele
explicava e pedia para que ela executasse. Ela errou algumas vezes, mas logo
pegou o jeito. Quando ele disse que estava bom, que já sentia bem mais prazer,
a moça começou a tornar os movimentos mais rápidos e retirou violentos gemidos
daquele homem excitante. Ele segurou o quanto pôde para não gozar, mas não teve
jeito; ele explodiu todo seu líquido na boca daquela mulher muito sensual. Ele
também sentiu violento desejo de possuí-la ali mesmo, de rasgar-lhe as entranhas
com seu potente instrumento. Mas ele era profissional e manteve a compostura.
Depois
desse dia, Raquel começou a sair com alguns homens. E toda sua habilidade recém
adquirida agradou a cada um deles. Acabou se casando com um rapaz que conhecera
num restaurante mineiro. E Carles continuou sua trajetória de desnudar os
caminhos do prazer a quem se dispusesse a querer aprender tão nobre arte.
[Fim]
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