sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Raquel reaprende a transar [final]

O fim do casamento de Raquel trouxe muito sofrimento a ela. Demorou para que ela se adaptasse ao novo ritmo de vida. Sua filha acabara de ser matriculada no maternal e começaria as aulas em breve. Raquel continuava a praticar as lições do seu professor que sempre assinava os textos das aulas com um codinome: Carles. Raquel já havia pensado sobre ele; quem seria ele? Onde vivia? Ele seria formado em psicologia ou coisa parecida? Essas conjecturas não a levavam a lugar algum. Era um vórtice de pensamentos que sempre a trazia para o mesmo lugar.

Após passado o impacto inicial da separação, Raquel se interessou em aprender como fazer sexo oral. Ela havia feito apenas algumas vezes em seu ex-marido, mas trazia consigo um pensamento de que não havia o agradado. Ou será porque ele já não estava interessado em suas carícias e por isso não se importava? Ela não sabia. O que ela queria mesmo era acabar com aquele pensamento de que não sabia chupar um pênis de forma a enlouquecer um homem. De repente todos os pudores de Raquel e sua vida regrada e balizada em conceitos sociais, dava lugar a uma forma de pensar mais aberta, mais moderna. Ela pediu num e-mail que Carles lhe enviasse uma lição que ensinasse a prática do sexo oral. Ele respondeu o e-mail dizendo que não era possível de se aprender isso à distância. Que esse aprendizado requeria uma explicação acompanhada da prática simultânea. Raquel respondeu que não abria mão dessa “lição” porque queria ser uma mulher completa e impressionar o próximo homem que passasse em sua vida. Carles insistiu dizendo que a lição só podia ser ensinada realmente em pessoa, mas que não poderia fazer isso porque esse serviço não estava incluso no pacote adquirido por Raquel, além de ser contra seus princípios. A moça persistiu, fez manha e usou dos argumentos femininos que abaixam qualquer guarda. Disse que pagaria o quanto fosse preciso. Então, finalmente Carles acedeu ao pedido dela. O preço da “lição extra” seria duzentos reais além do custo da passagem e estadia de Carles na cidade de Raquel.

No outro dia, ele embarcaria para a cidade de Raquel que a essa altura já havia se arrependido totalmente de ter feito essa loucura. Enviar foto de lingerie tudo bem, trocar e-mails que falam sobre sexo, sobre penetração, posições sexuais e tudo do gênero era até aceitável por conta do propósito maior a que ela se dispunha. Pensou até que ele pudesse lhe ensinar os truques do sexo oral demonstrando numa banana ou mesmo assistindo a filmes pornôs. Mas era tarde. O encontro estava marcado e ele já estava a caminho de sua cidade. Como o desejo lhe consumia quase todas as energias, ela aceitou seu destino e passou a esperar o momento de encarar sua sorte. Marcaram de encontrar em uma lanchonete próxima à rodoviária e quando ele chegou ela já estava esperando. Quando Carles entrou na lanchonete olhou as mulheres que estavam sentadas ali e logo reconheceu Raquel que estava sentada a uma mesa, de costas para a porta. Ele a reconheceu pelo corpo, pela cintura, pelo quadril que havia visto tomado de desejo nas fotos que ela lhe enviara. Ele chegou perto da mesa e disse oi. Quando Raquel o olhou, sentiu uma rajada de tesão lhe percorrer as pernas indo morrer em seu púbis. Ele aparentava ter entre 35 e 40 anos, cabelos pouco grisalhos, rosto bem talhado. Ele era charmoso. Sentou-se e ela não havia respondido ao cumprimento dele ainda. Ele conduziu muito bem a situação. Deixou-a estar mais a vontade e perguntou-lhe se ela tinha certeza do que queria. Raquel respondeu um sim que não convenceria nem a uma criança, mas seus olhos faiscavam a todo momento. Ela tinha certeza de que queria aquilo, mas ainda não sabia. Depois de tomarem um café, levantaram-se e se dirigiram para o carro de Raquel. Ela havia preparado sua casa para a “aula”, mas Carles disse-lhe que o encontro era profissional e deveria ser num lugar impessoal. Foram a um motel. Ela estava explodindo por baixo da pequena calcinha que vestia. Já no motel, ele tomou um demorado banho, sentou-se na cama e falou para Raquel tirar a roupa. Ela se assustou e perguntou o motivo. Ele disse que não era para ela se assustar, porque o valor em dinheiro que a moça havia depositado antecipadamente na conta dele dava o direito apenas à “aula” de sexo oral. Disse que não aconteceria penetração; que pediu para ela ficar sem roupa para sentir estímulo e endurecer seu pênis. Raquel assim o fez. O corpo torneado, os quadris desenhados da jovem mulher fizeram com que o rapaz rapidamente ficasse com a arma em riste e deitasse na cama já tirando a toalha do corpo num só gesto. Raquel se viu frente a um pênis enorme, com a cabeça muito inchada. Ela ficou extasiada com aquela cena apesar do nervosismo. Calmamente ele pediu que ela fizesse o que sabia de sexo oral. Ela abocanhou aquela massa de carne sem nenhuma cerimônia, já tomada completamente de desejo. No início seu coração disparou e a sua respiração ofegante atrapalhou um pouco, mas rapidamente ela se controlou, se acalmou e mostrou o que sabia. De vez em quando retirava o pênis da boca e perguntava a Carles como estava seu desempenho, mas ele nada dizia. Apenas prestava atenção e emitia pequenos gemidos. Logo em seguida ele pediu para que ela parasse. Daí ele começou a explicar as nuances do sexo oral, as premissas, os locais onde o homem mais sentia desejo, o que ela poderia abusar mais, o vaivém, essas coisas. Raquel prestava muita atenção mesmo estando com aquele pinto enorme apontado em direção do seu umbigo. A vontade de sentar em cima daquilo era grande, mas ela precisava se controlar.

Ele explicava e pedia para que ela executasse. Ela errou algumas vezes, mas logo pegou o jeito. Quando ele disse que estava bom, que já sentia bem mais prazer, a moça começou a tornar os movimentos mais rápidos e retirou violentos gemidos daquele homem excitante. Ele segurou o quanto pôde para não gozar, mas não teve jeito; ele explodiu todo seu líquido na boca daquela mulher muito sensual. Ele também sentiu violento desejo de possuí-la ali mesmo, de rasgar-lhe as entranhas com seu potente instrumento. Mas ele era profissional e manteve a compostura.

Depois desse dia, Raquel começou a sair com alguns homens. E toda sua habilidade recém adquirida agradou a cada um deles. Acabou se casando com um rapaz que conhecera num restaurante mineiro. E Carles continuou sua trajetória de desnudar os caminhos do prazer a quem se dispusesse a querer aprender tão nobre arte.


[Fim]

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