domingo, 29 de dezembro de 2013

Segredos de um relacionamento agradável I

Penso que a harmonia e satisfação numa relação advém essencialmente mais de pequenos gestos e atitudes cotidianas do que de um esforço contínuo para a simetrização do convívio a dois. Casais bem sintonizados usam simples ações corriqueiras para serem felizes juntos. A lubricidade do começo da relação não dura a vida toda. No entanto, um convívio salutar, sem brigas constantes, é ingrediente essencial para manter aceso o interesse sexual. Se a vida a dois é agradável, é uma consequência natural que homem e mulher sintam-se bem um na companhia do outro e isso leva inevitavelmente a que um queira mais do outro na cama. A história mostra isso.

Outra coisa: ninguém muda o parceiro. Refiro-me à essência. Mas ceder um pouco pode ser suficiente para obter harmonia na intimidade e ainda incentivar o outro a fazer pequenos avanços em certas atitudes. Ambos ao cederem, criam uma atmosfera de harmonia e surge com o tempo um entrosamento natural entre o casal; as dissensões do começo vão dando lugar a um jeito muito peculiar que foi criado com o tempo.

Há que se ter em mente que problemas da relação não se resolvem na cama. O sexo é um momento de fortalecer o relacionamento, ter prazer, aumentar a intimidade do casal. Problemas se resolvem com conversas e ações. Resolver problemas na cama é o mesmo que querer costurar uma camisa sem linha na agulha.

Para resolver esses problemas é imprescindível que quem cometeu o erro peça desculpas. Isso denota humildade e vontade de reparar sua falta. Perdoar é tão importante quanto pedir perdão. Entretantoo, é pernicioso que seja sempre a mesma pessoa a pedir desculpas. Fica a sensação de que é apenas um dos dois que erra sempre, o que não é verdade na grande maioria das vezes. Se ocorre um deslize, é importante que haja a pronta reparação quando possível, e o pedido de perdão. Por outro lado é imperativo que os mesmos erros não sejam cometidos cotidianamente. Isso passa a ideia de que não há um esforço para melhorar. Perdoar o mesmo erro várias vezes desgasta qualquer relação. Ao superar o problema passe uma borracha nisso para evitar que volte a tomar lugar em conversas posteriores.

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