Vida!
Essa estranha professora que insiste em nos ensinar seguidamente,
incessantemente. Seus mistérios são muito extensos, e em diversas medidas, muito
incompreensíveis. Aprender a cada momento; lendo um bom livro, acessando sites
interessantes, conversando com pessoas, ou... ou em várias outras
oportunidades. Não existe limite para o aprendizado.
Seu
nome era Raquel e tinha 30 anos. Era a filha mais nova de um total de 4 filhas.
Casada desde os 18 anos, seu marido fora o único homem em sua vida. Casou-se
grávida. Tinha uma filha de 4 anos a qual era a luz da casa.
Há
dois anos, sua vida sexual havia esfriado consideravelmente. Quando seu marido
a procurava na cama o ato era quase uma obrigação e por isso mesmo, de péssima
qualidade. O fim de seu casamento era questão de tempo pelo que via no seu
convívio com o marido, pois ele chegava sempre muito tarde em casa, não a
elogiava embora em certas noites ela se esforçasse para estar bonita e chamar a
atenção dele, que, como um autômato, nem via a beleza ainda fulgente da mulher
de corpo até então bonito.
Raquel
começou a imaginar coisas. Pensava que o marido tinha uma amante, aliás, que
tinha diversas amantes. Pensava em sair de casa, mas havia sua filha que era
muito apegada ao pai. Enfim, ela não se via feliz na relação, mas queria salvá-la
mesmo assim.
Numa
noite em que o marido estava trabalhando, ela recebeu a visita de Vânia, uma
amiga de infância, e comentou com ela sobre as ondas de
volúpia sem remédio que lhe afligiam e que não se apagavam com o simples toque
dos próprios dedos. Vânia comentou que havia ouvido falar de um professor de
desenvolvimento do desempenho sexual que dava dicas pela internet de como
desenvolver as habilidades de uma mulher na cama. Vânia disse que uma amiga sua passou por um problema semelhante ao de
Raquel e com algumas técnicas passadas via e-mail, pelo tal professor, aprendeu
a tornar-se boa de cama, reconquistou o marido e salvou o casamento. Raquel pensava consigo mesma que valia tudo
para salvar seu casamento. Anotou o endereço do site do tal professor e depois
que a amiga foi embora, correu para o computador e acessou o site. Leu as
informações essenciais e fez o cadastro conforme as orientações na tela. Criou um e-mail secreto e escreveu para ele. Descreveu
os problemas advindos de seu casamento. Pronto. Foi dormir ansiosa por colocar
fim àquela situação insustentável. Torceu para que fosse respondida, para ser
escolhida sua "aluna".
Três noites depois ela recebeu um e-mail dele
pedindo algumas informações de sua vida matrimonial e algumas fotos, inclusive
de corpo inteiro, vestindo apenas lingerie. Tomada de certo receio de que suas
fotos pudessem ser publicadas em sites pornográficos, enviou as informações
solicitadas por ele, inclusive as fotos, apenas de lingerie, mas sem mostrar
seu rosto. Como suas calcinhas eram grandes e mal mostravam seu bumbum, Raquel
fez as fotos com uma calcinha da época de solteira. Uma minúscula calcinha preta,
muito bonita e que deixava Raquel muito sensual.
Na
noite seguinte ela recebeu um questionário por e-mail com algumas perguntas
preliminares que tinham de ser respondidas com a mais pura verdade. Assim ela o
fez. Toda noite ela recebia instruções contendo exercícios diversos para serem
feitos à noite, antes de deitar-se. Como seu marido trabalharia no período
noturno naquele mês, ela poderia fazer os exercícios sem problemas. Eles seriam
feitos na cama e no chuveiro. Recebeu também instruções para adquirir alguns
objetos em sex shop, para serem usados em alguns exercícios. Alguns deles tinham
razão de ser, mas outros eram desprovidos de lógica, mesmo assim ela fez cada
um deles. O resultado veio logo. Em três semanas Raquel começou a sentir uma
coisa estranha dentro de si. Era uma chama que lhe consumia o corpo e sentia
seu sexo queimar como fogo. Nesse dia experimentou um fortíssimo orgasmo durante
a masturbação. Colocou em prática o que aprendera, mas o marido não parecia
reagir. Talvez seu apetite sexual tivesse sumido definitivamente.
Finalmente
um dia, seu marido chegou em casa e conversaram sobre o casamento, ambos se
queixaram um do outro e não houve outra alternativa a não ser se separarem. A
conversa foi dolorida demais e entenderam que para manter o respeito que ainda
subsistia entre eles, seria melhor que morassem em casas separadas.
Com
o fim do casamento, Raquel, que já se satisfazia sexualmente com seus próprios
dedos, intensificou as masturbações no recôndito de seu quarto. Com as técnicas
aprendidas, Raquel alcançava diversos orgasmos, mas ainda assim lhe faltava
algo.
[continua]
Nenhum comentário:
Postar um comentário