Ela
chegou à porta do quarto, parou, aguçou os ouvidos. Pensou por um breve momento
que ele estivesse dormindo na mesma cama
que eles já tinham se amado tantas vezes. Com toda leveza que lhe era peculiar
pegou na maçaneta e girou suavemente. Abriu a porta e deslizou-a com sutileza.
Percebeu em meio à penumbra que o corpo seminu do rapaz estava deitado e sua
respiração era leve e tranquila. Foi se aproximando, já descalçada de seu
salto, e parou a dois metros da cama. Seu corpo começou a crepitar um desejo
insano e incontido de se atirar sobre e lhe esgotar e esgotar todo o prazer que
lhe era possível ele lhe oferecer. Tocou seu sexo e sentiu-se consumida de
desejo pelo seu homem. Pena que ele está dormindo, pensou ela. Percebeu também
que ele vestia apenas a cueca preta que ela lhe havia presenteado duas noites
antes. Despiu-se de toda a roupa, exceto a calcinha, e finalmente deitou-se ao
seu lado.
Ela
acariciou-lhe o peito desnudo e robusto, como que para dizer-lhe boa noite,
quando sentiu a mão do rapaz pegando de repente em seu braço. Assustada, ela
olhou para ele, e sorrindo ele lhe disse, eu te amo. Então aquela madrugada foi
tomada de amor pelos dois com todo desejo que eram capazes de sentir e proporcionar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário