"- ... mas sinceramente acho que te faço bem."
- Assim como eu te faço.
- A gente se faz bem.
- Você tá lindo hoje com essa camisa. Você é lindo.
Ele ficou sem graça, sem saber o que dizer. Nisso ela fitou a lua, que já estava baixa no horizonte, através do vidro pouco embaçado do carro estacionado em rua escura e disse-lhe:
- Olha amor... a lua de unhas. E riu como criança arteira.
- A lua de unhas? Repetiu ele, rindo também.
E ela contou-lhe a história de como essa frase passou a fazer parte de sua lembrança."
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