quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Antítese

Existe o bem e existe o mal. Existe o sol e existe a lua. Existe o sorriso e existe o choro... compulsivo... desesperado...
Ela se foi sorrindo, com um choro disfarçado no canto do rosto. Está agora naquele lugar onde os cigarros são acesos com frequência e as garrafas esvaziadas com prazer. Nunca existiram culpados. Nem sempre eles são necessários para que os corações sangrem.
Uma nova vida bate no ventre. Um novo dia surge. Mas a tarde pretérita foi de um colorido vermelho-amarelado. Acompanhei o último pôr-do-sol e ele estava ainda mais surpreendente e nunca imaginei que pudesse ser desse jeito. O desespero é vizinho da sobriedade. O tênue limite cabe ao sensato e ao precavido. Brindar com o demônio estando com o corpo tomado de bênçãos me traz a sensação de que nunca a totalidade será a casa do amor. Sempre a divisão!!!
Se tu não me entendes em metáforas, tampouco entenderás sorrisos, lágrimas e orgasmos. Em todos os dias de minha vida houve mistos de alegria e tristeza, de dias e noites. Como vês, o tema hoje é a antítese. Como sabes, tu estás bem agora. Como presumes, tu terás vida longa e feliz (se Deus quiser).
Nossos erros continuados podem se consubstanciar em acertos. O coração neófito que bate tem sede de vida. E a vida dela (sim dela) tem mais valor que a nossa, porque assim é a vida. Um dia quem sabe estejamos juntos. Ao levitarmos em outro plano, talvez possamos nos sintonizar, porque hoje, cara pessoa, tu estás a navegar verdes mares. Tu és absoluta, tu és o amor.


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