quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Totum continens


São em manhãs como essa, ouvindo uma boa música, olhando o horizonte recém iluminado pelo sol que percebo que a alegria pode vir de repente, sem razão alguma, emprestar-me a vontade de explodir de felicidade, também sem razão alguma. Conheço esse estado em que me encontro agora muito bem, mas faz tempo que ele não vem assim. Foi só ontem e hoje. Vejo que a rotina diária é insana e atrapalha enxergar com os olhos da alma.
Absolutamente ninguém tem a ver com a causa disso que me acontece, acho que apenas os acordes de Vivaldi no inverno das Quatro Estações que me abalam demais a alma e podem ter relação direta. Pouco importa quanto tempo isso dure. Pouco importa o quão intenso possa ser esse momento. O que importa na verdade é que ele aconteça mais vezes, porque o amor que dedico ao mundo, às suas criaturas [sobretudo as do sexo feminino] é resultado direto do meu estado de alma [terminando agora o inverno de Vivaldi].

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