Não sou candidato a deus, nem a
santo. Nem quero ser comparado à beatitude mais elevada e nobre. Sei que
existem elevados níveis de bondade no mundo, em torno dele, em outras dimensões.
Não quero ser santo. Só quero o amor. Sempre, invariavelmente. Inexoravelmente.
Quero amar aquela mulher, com tudo que tenho, com toda minha alma,
confundindo-me ao corpo dela, vendo-a sorrir e se debater com os braços retidos
junto ao seu corpo, dobrados, enquanto experimenta os longos espasmos do
orgasmo.
Não quero saber de outra bondade
a não ser o amor (será que existe outra?), apenas quero sentir o que sinto por
ela, dessa forma incontida, que me faz perder a razão em certos momentos. Se a
razão é mãe do bom senso, há momentos que quero ser órfão de mãe.
É preciso descobrir novos conceitos, novas
formas de amar. O tempo e o espaço são dimensões primordiais para se entender o
amor. E a cada carícia que o desejo me faz, eu me entorpeço em seu convite, e
me entrego ao seu prazer. Toma-me, tire de mim o amor que se esvai para dentro
de sua alma junto com nosso desejo infinito. Amo você.
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