Quando uma conversa inteligente surge
entre um homem e uma mulher alguma coisa transmuta a atmosfera que os envolve.
As palavras fluem fáceis. As afinidades vêm como que por encanto. A causa
revela um efeito esperado, mas mesmo assim gera surpresa quando chega.
A afinidade é taça de água fresca que
espera pelo viajante sedento. Ele a almeja, ele deseja acabar com sua sede e o
meio pelo qual o fará será sorver fartos goles do líquido precioso, de uma só
vez.
A afinidade é matar a sede, é criar
entre um homem e uma mulher algo mais que a simples possibilidade. É fazer a
certeza da sede satisfeita surgir como filha da possibilidade de que o futuro
reserva novas experiências idênticas ou parecidas e que o conhecimento de
melhor aproveitar as chances fazem saber que a certeza é o algo acabado.
Eis a afinidade, produto das
possibilidades elevado à potência das certezas.
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