Conheça-te a
ti mesmo. Essa frase muito bem acertada do mestre Sócrates é razão para
reflexão profunda. O que te faz perder o ar? O que te faz colocar teus
sentimentos de forma tão contundente e irracional? Por que algumas pessoas
mexem com a gente em tão pouco espaço de tempo? Por que duas vidas que nunca
haviam se tocado de repente se misturam na mais completa forma de se tocar?
Perguntas...
Perguntas que encontram respostas ao conhecer a si próprio. Em vários casos,
nem mesmo toda uma vida é tempo suficiente para isso. As diversas tentativas
demandam paciência e são absolutamente necessárias. Situações que nos
acontecem, pessoas que atravessam nossos caminhos, lugares que se colocam
frente aos nossos olhos. Aparentemente são situações ingênuas, mas
oportunidades importantes para o autoconhecimento.
Quais são os
limites para se apaixonar? Quais são as premissas básicas? Quanto tempo a
paixão queima dentro antes de esvair-se ou de se tornar amor? Pode haver amor
antes de haver paixão? Fazer amor [não apenas transar] é sinal que se ama
realmente? É possível amar uma mulher apenas durante o ato sexual? Por que uma
menina-mulher é capaz de corromper vários postulados consolidados em anos e
anos?
Conheça-te,
procura-te, descubra-te. Só assim é possível saber que o que nos tira a razão é
a única forma de ver algumas nuances tão sutis do mundo.
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