sexta-feira, 13 de abril de 2012

Vamos falar do amor

Esse é o primeiro post que publico com o intuito de conversar um pouco com você. Nesse início de blog, pouco mais de um mês, penso que o simples prazer de derramar palavras sobre páginas eletrônicas já me é recompensa por ter tido tamanha iniciativa inédita em minha vida. As palavras sempre me foram amigas. Sempre gostei de pregar os olhos nas letras e ir decifrando o que elas continham naqueles símbolos enigmáticos para mim. Lembro-me que em minha infância todas as palavras formavam meu nome, pois minha maneira infantil de ler era correr com o indicador sobre qualquer palavra e à medida que o dedo ia se arrastando, eu ia dizendo meu nome. Assim, todas as palavras tinham meu nome escrito. Lembranças de um tempo de inocência, lembranças de quando tudo me parecia grande e novo ao mesmo tempo.

A adolescência foi chegando e o despertar da atenção para o corpo feminino foi se aguçando de forma natural. Nunca fui um garanhão, um Dom Juan. Sempre fui um rapaz reservado em meus relacionamentos, embora houvesse sim uma mania mais que machista de espalharmos nossas conquistas amorosas entre os amigos; coisas de adolescente.

Sempre acreditei no amor. O amor para mim possui vários rostos, várias formas, várias versões. Acreditar em um amor apenas para toda a vida é uma forma egoísta de vê-lo. O amor é um sentimento nobre, sublime, eivado de bons sentimentos e alijado da mera posse da carne. Enfim, ele é bem maior que o amor criado e idealizado pelos homens. Ainda estamos começando a compreendê-lo. Falta muito por fazer.

Espero sinceramente que eu possa aprender a contar histórias no blog que ouso criar e que você possa conhecer um pouco dos devaneios e dos dias de um homem que sempre soube que há que se tratar uma mulher com toda doçura que se pode, e que o amor é a única coisa que vale na vida. Sempre penso que os sofrimentos que caso eu tenha causado serão para mim razão para aprendizado e oportunidade para tornar outra mulher mais feliz; uma espécie de compensação. Mas para aquela mulher que fiz sofrer, mesmo sem ter a intenção, essa compensação de nada vale. O que lhe valerá são as lágrimas que lhe fundirão no espírito a crença de que o amor é feito também de dias chuvosos e não apenas de manhãs ensolaradas.

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