sábado, 14 de abril de 2012

Experimentando o pecado - Parte II



O primeiro encontro entre Eduardo e Denise foi por acaso e com a contribuição de forças acima de nossa compreensão. Eduardo estava trabalhando em seu escritório quando a secretária anunciou que sua esposa o aguardava no telefone. Cris dissera-lhe que a mãe havia se separado do marido e estava péssima por isso. Precisava viajar para a casa dela e fazer companhia por uns dias. Mais que depressa Eduardo concordou, já pensando em estar com Denise. Desejou-lhe boa viagem. Nem mesmo despediu-se pessoalmente. Desligou o telefone e já puxou seu telefone celular do bolso e ligou para Denise. Combinaram de encontrar-se naquela noite.
Denise chegou ao local combinado. Estava linda. Eduardo olhava-a maravilhado e já pensando em estar com ela sobre uma cama. Denise procurava naquele homem um sentimento maior que mera atração física. Eduardo procurava era sexo em Denise. Não poderiam ir a nenhum local para tomar alguma coisa, não poderiam ir a um restaurante jantar, porque alguém poderia ver Eduardo e as explicações não bastariam para amenizar sua transgressão. Foram a um restaurante de beira de estrada distante dali vários quilômetros. Denise, sempre carinhosa e expectante pelo amor do homem casado, olhava-o com um brilho no olhar. Eduardo olhava-a com tesão mesmo. Tomaram algumas cervejas para aliviar o calor daquela noite de começo de ano. Jantaram, mas Eduardo mal mexeu no prato. O pensamento dos dois era evidente que estava longe dali.
Assim que saíram do restaurante, Eduardo sugeriu à Denise que fossem a um motel. Denise de pronto recusou o convite. Era moça de família e nunca tinha ido a motéis e não seria aquela sua primeira vez. Foram parar na casa de Eduardo. Ao menos ele levou-a ao quarto de visitas preservando sua cama de presenciar aquilo que aconteceria entre eles. Denise estava divinamente vestida com um vestidinho que caía solto no corpo. A imaginação das suas curvas por debaixo do tecido fazia com que Eduardo se excitasse ainda mais. Denise almejava uma noite de amor com aquele homem que despertou nela um desejo contido há muito. Eduardo olhava-a com um brilho diferente nos olhos. Tomou-a pelos braços, ela em pé na beira da cama, ele sentado. Beijaram-se ardentemente. As mãos dele percorriam o corpo da mulher já por baixo do vestido. Ele sentia que a calcinha que ela usava era minúscula e isso o atiçou ainda mais. Já visivelmente tomados pelo desejo, Eduardo tirou a peça que ela vestia e deixou-a apenas com a calcinha no corpo. Realmente o corpo da bela morena é lindo. Beijou-a por todo o corpo, após deitá-la na cama. Iniciaram rapidamente o ato sexual como dois animais sedentos de desejo. De fato aquela noite foi regada a sexo. Ao amanhecer do dia, eles dormiam nus encostados, semi-abraçados, extenuados. Quando Eduardo acordou, seus sentimentos já haviam mudado sobremaneira. Não desejava mais apenas a moça. Sentia um imenso carinho por ela. Acordou-a com beijos no rosto e pescoço. Ficou demoradamente beijando os lábios de Denise que era proibida por ele de corresponder; podia apenas receber os beijos e ficar inerte. Ele beijava repetidamente os lábios dela que adorou ser acordada daquela forma tão doce. Nunca mais esqueceria aquele momento que, em si, foi muito mais carinhoso que toda a noite que apenas foi tomada pelo prazer. Denise já estava apaixonada.

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