Dócil. Feminina
como poucas. Sedução que exala da pele, prazer do corpo e dos olhos. Tuas curvas
perigosas são labirintos de vidas. Todos os caminhos levam ao teu quarto. Teus
cabelos compridos percorrem todo seu dorso em ondas intermináveis. É quando de
súbito, eles são agarrados com volúpia. Por entre os dedos... Palavras soltas e
indecentes... alguns precoces gemidos ecoam pela primeira vez. Contigo, algumas
palavras soam de formas diferentes. Gosto do jeito com que me olhas. Como tu desejas
meu sexo por debaixo da cueca nova!! São evidentes teus olhos cravados em minha
cintura; aliás, um palmo abaixo. Teus movimentos a sucederem aos poucos; de início leves e sutis, depois a
intensidade sobe de tom e atinge níveis desconhecidos. Das mãos à boca; da
língua aos dedos; de cima abaixo. Mãos que se enterram no dorso banhado de
suor. Um corpo em entrega absoluta a outro. O ritmo das respirações tinem e se
perdem ao vento. Da dor ao prazer em treze golpes. Arfar o corpo e gemer em
silêncio. O tempo está a teu lado, mas nem por isso é sensato desperdiçá-lo. E
quando perderes a noção do tempo, crave os dentes, rasgue a pele com os dedos,
e deixe a desorientação do orgasmo ser a única coisa que existe no mundo.
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